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Vereadores aprovam cortes de salários do Executivo e Legislativo

Projetos foram aceitos por unanimidade em sessão extraordinária
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 08/04/2020 - 18:27 Atualizado em 08/04/2020 - 19:03
Foto: Divulgação
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Por unanimidade, os vereadores de Criciúma aprovaram, em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, 8, os projetos que visam o corte de porcentagens dos salários de prefeito, vice e vbereadores enquanto estiver em vigência o decreto de emergência devido do coronavírus (Covid-19).

O corte é de 20% nos salários do prefeito Clésio Salvaro e do presidente da Câmara, Tita Belloli, e 10%¨nos vencimentos do vice-prefeito, Ricardo Fabris e dos outros 16 vereadores. “Viemos acompanhando todas as ações que vem sendo feitas e dando contribuição. “Em 2016, 2017 e 2018 os vereadores abriram mão do aumento que seria acrescentado aos salários e agora a redução de mais este percentual. Tenho muita responsabilidade. Vou continuar fazendo o meu compromisso. Com mais a economia de R$ 120 mil por mês, poderemos chegar a R$ 1 milhão. Vamos chegar a cerca de R$ 10,7 milhões de devolução. Não vamos deixar este valor na conta, vamos devolver ao Município para que seja aplicado”, diz Belloli.

O Legislativo de Criciúma vai ainda realizar outras medidas, visando à diminuição da despesa da Casa. “Esse é um momento que requer muita atenção e muito zelo com o dinheiro público. Nossas ações são muito transparentes e temos que fazer tudo com muita responsabilidade para não comprometer a próxima legislatura”, fala.

Segundo Belloli, a redução dos parlamentares chega a 30%, pois eles não tiveram a reposição do reajuste da inflação acumulada do período INPC nos anos de 2016, 2017, e 2018. “Com a ação de hoje e com as outras medidas que vamos adotar na Casa, vamos chegar a uma economia de R$ 1 milhão até o final do ano, o que dá em média 120 mil por mês. Estamos dando exemplo para outras Câmaras da região”, diz.

Belloli explica que dentre as ações estão: redução no pagamento de alugueis, suspensão de diárias, das sessões especiais, das moções de aplausos, das audiências públicas e do projeto Câmara Mirim. “Estamos pensando cautelosamente cada ação. O Câmara Mirim, por exemplo, estamos avaliando para que essa legislatura não seja prejudicada e que os mirins possam realizar suas atividades no próximo ano. Para isso, vamos conversar com a escola e os pais, já que não sabemos como vai comportar o calendário escolar”, enfatiza.

O presidente Tita Belolli entende, que por ora, as medidas tomadas serão suficientes para manter o equilíbrio financeiro do Poder Legislativo.

O vereador Zairo Casagrende (PDT), se manifestou sobre a votação e defende a diminuição do repasse. "Qualquer corte dos gastos da Câmara é bem-vindo e terá meu voto. Todavia, sou favorável à realização de cortes amplos de despesas e à redução do repasse orçamentário ao Legislativo, denominado duodécimo. Não defendo isso somente hoje, em meio à crise, pois implementei isoladamente em meu gabinete desde o primeiro dia do mandato os cortes sugeridos pelo Observatório Social. Não recebi nenhum apoio dos meus pares, lutei só, pela aproximação da Casa Legislativa com o anseio da sociedade. Nunca fui ouvido. Cortei assessoria, celular e lap top, gerando no mandato uma economia estimada de R$ 400 mil ao Legislativo. Hoje, quando o problema é grave e vidas estão se perdendo, para não dar contornos de oportunismo, não vou me estender na defesa destes cortes amplos na sessão. Desta forma, votarei a favor do projeto apresentado nesta data pela mesa, muito embora entenda seja muito tímida a proposta", diz.

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