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Vereador sugere reavaliar velocidade máxima na Centenário

Paulo Ferrarezi pede, ainda, agilização da ciclovia e da revitalização da avenida
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 29/06/2020 - 19:44 Atualizado em 29/06/2020 - 19:47
Arquivo / 4oito
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O vereador Paulo Ferrarezi (MDB) protocolou nesta segunda-feira, 29, na Câmara de Criciúma, um requerimento solicitando providências na Avenida Centenário. Uma delas é a sugestão de revisão da velocidade máxima autorizada na via, que é de 70km/h. A pauta vem à tona quase uma semana depois do atropelamento que tirou a vida do ciclista de 13 anos na última terça-feira, 23.

"Estamos solicitando que reavaliem a velocidade, quem sabe em alguns trechos da Avenida Centenário fixar em menos de 70km/h", comentou o vereador, em entrevista à Rádio Som Maior. "Solicitamos ainda a viabilidade de acelerar a repavimentação da Centenário, bem como a construção da ciclovia. Tivemos essa morte dessa criança, isso mexeu com o coração da cidade. Esperamos essa ciclovia desde 2011, com projetos. É importante que o prefeito execute logo, temos muitos ciclistas na cidade, cada vez mais. Temos uma cidade com pouca oportunidade para o ciclista", pontuou Ferrarezi.

O parlamentar aponta, como sugestão, o uso do canteiro central da avenida como espaço para a ciclovia. "Esse requerimento vem a favor do nosso ciclista. Precisamos desse investimento, dessa ciclovia nos canteiros, acredito que no canteiro da Avenida Centenário para facilitar para o nosso ciclista ir e vir com mais segurança", reportou.

Sobre a mudança da velocidade, Ferrarezi ponderou que "não estamos dizendo que foi por causa da velocidade que esse menino veio a óbito, não foi isso. É importante que façam um estudo, o debate é importante", apontou. "Qquem sabe em alguns pontos dá para ver, reavaliar, percebe-se em alguns momentos que 60km/h assusta", comentou. Sobre a revitalização, o compromisso firmado recentemente pela prefeitura é pela retomada das obras nos próximos dias.

Um dos dias de tráfego pesado na Centenário / Arquivo / 4oito

Segundo a DTT, ônibus andam a 60km/h

Embora a velocidade máxima permitida na Avenida Centenário seja de 70km/h, os ônibus não passam de 60km/h. "A empresa mantém uma trava que não permite que os coletivos passem dos 60km/h. É um estudo que eles têm feito, mesmo que você queira acelerar, o computador desliga e o amarelinho vai a 60km/h. Os demais veículos que fazem uso das outras vias alimentadoras também têm o GPS, que quando as empresas verificam que o motorista ultrapassou os 40 ou 60km/h, na Universitária por exemplo, tem parte que é 50km/h, parte que é 40km/h. Quando o motorista passou da velocidade, é registrado no tacógrafo e chamada a atenção pela empresa", comentou o gerente de Operações da Diretoria de Trânsito e Transportes (DTT), Paulo Borges.

Com os amarelinhos não passando dos 60km/h, graças a esse dispositivo citado por Borges, não há estudos para modificação nos limites de velocidade da avenida. "Não temos nenhum estudo. A própria empresa, com essa nova frota, já determinou que as velocidades praticadas sejam limitadas em 60km/h", confirmou.

Muita gente na faixa dos ônibus

Uma preocupação da DTT é com o uso indevido cada vez maior da faixa dos ônibus. "Tem se verificado uma crescente, ainda mais com a paralisação e os horários fracionados, o uso excessivo por pedestres, corredores, ciclistas, catadores de lixo e até pessoas andando na faixa do transporte coletivo. Também encontramos veículos transitando nessa faixa. A faixa exclusiva da esquerda, junto ao canteiro central, é para ônibus de transporte coletivo municipal, não é intermunicipal. Não é para fretamento, taxistas, ninguém", detalhou Borges.

Trafegar na faixa exclusiva dos ônibus é infração de trânsito, referida no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). "Se alguém for flagrado transitando nessa faixa exclusiva, regulamentada para ônibus, pode ser autuado em R$ 293,47, de acordo com o artigo 184 incisivo 3 do CTB, em uma infração gravíssima, rendendo 7 pontos na CNH e possível remoção do veículo. Pode também ser autuado por transitar em horário e local não permitidos. Essa autuação custa R$ 180, rende 4 pontos na CNH", comentou. "Seguidamente encontramos táxis, pessoas com mais pressa, que ultrapassam pela faixa do coletivo, e pessoas que transitam um longo curso por ali. Até é possível quando esse veículo estiver prestando algum tipo de socorro, com os farois ligados, pisca alerta e buzina constante", concluiu.

O requerimento do vereador Paulo Ferrarezi será votado na sessão desta terça-feira, 30, na Câmara.

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