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Vendaval: Cooperativas também registram estragos

Equipes trabalham durante todo o dia para normalizar a situação
Por Marciano Bortolin Içara, SC, 01/07/2020 - 18:09 Atualizado em 01/07/2020 - 18:13
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Assim como a Celesc, as cooperativas de eletrificação da região também registraram problemas devido ao forte vento. Durante a noite dessa terça-feira, 30, e a madrugada desta quarta-feira, 1º, as equipes da Cooperaliança, por exemplo, trabalharam em Içara, Balneário Rincão Jaguaruna e Araranguá para restabelecer o sistema de energia nos locais atingidos pelos fortes ventos. 

Em torno de 2,5 mil unidades sem energia

Ao todo foram em torno de 2,5 mil unidades consumidoras que em algum momento ficaram sem luz elétrica até a tarde desta quarta-feira. Uma equipe de força tarefa foi montada e continuou trabalhando durante o dia para fazer o reparo de pequenos pontos isolados sem energia. Todos os bairros que a Cooperaliança atende tiveram algum tipo de necessidade de intervenção. As principais localidades atingidas foram em Balneário Rincão e Esplanada. No momento ainda existem algumas regiões com interrupção do fornecimento de energia, mas as equipes trabalham para que isso seja solucionado até o escurecer.


Coopera contabiliza prejuízos na rede elétrica

O ciclone extratropical ocasionou problemas e prejuízos também na rede elétrica da Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera) nos municípios de Criciúma, Forquilhinha e Nova Veneza. Árvores e postes foram derrubados pelo vento deixando muitos moradores sem energia elétrica. A Coopera atendeu várias ocorrências envolvendo a falta de energia em razão dos cabos arrebentados, queima de elos fusíveis, quebra de postes,  rompimento de condutores e transformadores queimados.

A cooperativa recebeu nesta quarta-feira pela manhã cerca de 350 ocorrências.  Ao todo quatorze equipes trabalham no atendimento. Os principais estragos, segundo o engenheiro, Jefferson Diogo Spacek, onde ainda há problemas no fornecimento de energia, foram no interior de Forquilhinha e de Nova Veneza. “Estamos com alguns problemas pontuais no interior de Forquilhinha, mas já temos uma equipe trabalhando exclusivamente nesses locais”, afirma.

Em Treviso, 40% cerca de 800 consumidores da Certrel seguem sem energia 

A Certrel de Treviso também foi fortemente atingida pela força do vento. A cooperativa de Treviso chegou a ficar com todos os seus 4,5 mil associados sem energia. No início da noite desta quarta-feira, 1º, revela o engenheiro eletricista e responsável técnico, Luciano Marcos Antunes Pinto, cerca de 800 unidades consumidoras ainda estão sem eletricidades. “Foi diferente de três aos atrás que teve ventania forte mais centralizada e desta vez o sistema inteiro. Ficamos noite adentro para retornar a energia. Somente as 11H conseguimos fazer os três alimentadores retomarem, mas não na totalidade e temos ainda 40% sem energia mais no interior”, salienta Antunes, acrescentando que as equipes seguirão trabalhando na noite deste quarta-feira e manhã de quinta-feira para restabelecer o abastecimento em sua plenitude. hoje a noite e amanhã. “Não fizemos ainda um levantamento detalhado dos estragos, mas são seis transformadores queimados, 50 postes que teremos que substituir que foram quebrados, várias situações de cabos rompidos, que foi o que mais aconteceu.  Uma das dificuldades é a comunicação porque a telefonia foi toda prejudicada. É um dos problemas enfrentados agora”, conclui.

Menos de 10% dos associados da Cermoful ficaram sem energia
 
A Cooperativa Fumacense de Eletricidade (Cermoful) segue monitorando suas redes elétricas após passagem do Ciclone que atingiu a região Sul. Menos de 10% dos seus quase 15 mil consumidores foram atingidos. Trabalhando com quatro equipes e caminhonetes em tempo integral a Cermoful conseguiu minimizar os impactos do fenômeno natural.
 
Conforme o supervisor operacional da Cooperativa, Samuel Salvan Sartor, desde que a meteorologia anunciou os fortes ventos os profissionais já se prepararam para possíveis problemas. “A boa condição de nossas redes e manutenção preventiva foram testadas nesta situação”, avalia Salvan, explicando que apenas algumas residências ficaram sem energia por pouco mais de uma hora. “A grande maioria dos consumidores sofreram com oscilações causadas pelas redes de transmissão da Celesc, mas não ficaram sem energia”, completa o supervisor.

A situação que mais atrapalhou o andamento dos trabalhos foi a queda da telefonia. Com isso o call center da cooperativa esteve fora do ar. “Conseguimos agilizar o atendimento pelo WhatsApp e mesmo as pessoas que nos procuraram de alguma outra forma demos retorno e foi possível atender com rapidez”, finaliza Sartor.  
 

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