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Vendaval causou estragos, mas situação é normalizada no Sul catarinense

Diversas casas ficaram sem abastecimento de energia e muitas árvores caíram
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 29/10/2019 - 18:26 Atualizado em 29/10/2019 - 18:57

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Os ventos chegaram a 100 km/h em Arroio do Silva nesta terça-feira, 29. Quem saiu às ruas de Criciúma na manhã e viu o sol, não imaginava o que estava por vir à tarde. O tempo fechou a partir das 13h e logo em seguida começou a chuva e, junto com ela, a ventania.

Os ventos deixaram várias residências sem luz em todo o litoral catarinense. Em Jaguaruna, praticamente toda a cidade ficou sem luz e o mau tempo suspendeu os pousos e decolagens no aeroporto.

Um vídeo gravado por um morador do bairro Mina União é chocante. Os ventos fortes, que em Criciúma atingiram a marca de 78 km/h na barragem do Rio São Bento, arrancaram as árvores e parte dos telhados da residência.

"Essa semana será muito instável. O temporal começou pela manhã na fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul. Quarta-feira ainda vai ser um dia muito quente, a temperatura vai até os 33ºC. Não dá para garantir que não vai ter temporal e deve chover à tarde. Na sexta-feira o tempo deve ficar mais estável", avaliou o climatologista Márcio Sônego.

Região sem luz

Com o temporal avançando pelo litoral catarinense, milhares de casas foram ficando sem energia, devido ao choque de objetos, como placas publicitárias e árvores, contra a rede elétrica. 

O abastecimento de energia vai sendo normalizado pela Celesc. No fim da tarde desta terça-feira, a maioria dos pontos que ficaram sem luz já estavam com abastecimento no sul catarinense. 

"A região de Jaguaruna foi a mais afetada, mais de 12 mil clientes chegaram a ficar sem luz. Neste momento em toda a regional de Tubarão são em torno de 1,8 mil sem luz. Os problemas são de vegetação e placas de publicidades lançadas na rede elétrica", explicou Helton Perraro, gerente da regional de Tubarão da Celesc.

Em Tubarão, eram 300 residências sem luz por volta das 18h; em Jaguaruna, 800.

Sem vítimas

Na Região Carbonífera, não houve o registro de vítimas por causa do temporal. "Foi muito mais o susto do que os estragos. Em alguns locais, algo mais intenso, mas nada que fugiu da gestão local. A entrada da frente fria trouxe granizo em algumas localidades e rajadas de ventos fortes, ocasionando danos na vegetação, com quedas de árvores. Alguns pequenos destelhamentos e problemas com placas de publicidade. Isso faz com que a gente diga que foi mais o susto, porque não tivemos registro de vítimas", pontuou o coordenador da Defesa Civil de Criciúma, Rosinei da Silveira.

A Defesa Civil prestou serviços especialmente em Criciúma, Siderópolis e Morro da Fumaça, com a entrega de lonas em algumas residências e corte de árvores caídas ou que apresentavam riscos. 

Aeroporto

O aeroporto de Jaguaruna já opera normalmente, passados os sustos e o desvio de vôos. "Agora já normalizou, foi uma tempestade que fechou o aeroporto de Florianópolis e Jaguaruna. A empresa transportou os passageiros para os aeroportos de Porto Alegre e São Paulo. Sabia-se que tinha uma precipitação; a aeronave que vinha de São Paulo tentou fazer o contorno por Brusque, mas a situação piorou e teve que ser feito o pouso em Navegantes", explicou o diretor RDL Aeroportos, André Constanzo. 

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