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Um ato à memória do motorista de Uber assassinado

Protesto da tarde desta sexta-feira quer chamar a atenção das autoridades para a segurança dos condutores
Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 25/10/2019 - 16:03 Atualizado em 25/10/2019 - 16:10
Foto: Paulo Monteiro / 4oito
Foto: Paulo Monteiro / 4oito

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Com carros carregados de faixas e balões pretos, motoristas de aplicativo realizaram uma carreata em homenagem a Clovis da Silva Barbosa, motorista de Uber assassinado na madrugada desta sexta-feira, 26, em Içara. A manifestação teve início às 15h nos arredores do Parque das Nações, passando pela Avenida Centenário Via Rápida e avançando até os arredores do Bairro São Simão.

Um dos organizadores da carreata, Anderson Brunel,afirma que a manifestação foi feita com o intuito de chamar a atenção do poder público, para que casos como o de Clovis não se repitam na região. “Esse tipo de crime não pode passar impune, nós de Criciúma não podemos permitir que este tipo de crime comece a acontecer na nossa região, que costuma ser tranquila. Queremos reivindicar mais segurança para o bem estar não só dos motoristas de aplicativo, como também dos passageiros”, ressaltou.

Assaltos e ataques à estes motoristas não costumam ser comuns na região, segundo Anderson, mas fatalidades como a desta sexta-feira deixam estes profissionais cada vez mais preocupados com a sua segurança.

“É preocupante quando você para pra analisar a situação e o risco em si que corremos todos os dias. Já vimos assaltos e mortes assim acontecerem em grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro e São Paulo, mas não tão próximos de nós. Ficamos espantados”, ressaltou Anderson.

Apesar de estarem sempre tomando alguns cuidados em relação à segurança, parte destes profissionais afirmam que sempre há um medo de algo de ruim acontecer. “A gente toma algumas precauções, ficamos mais atentos quando vamos em algum bairro mais perigoso, ou quando recebemos uma chamada suspeita, mas independente disso sempre temos certo medo”, afirma pedro, motorista de Uber há quatro meses.

Anderson, por fim, comenta que não é fácil sair para trabalhar todos os dias sabendo que nem sempre estará tão seguro. “A gente sai de casa, deixa a família com a esperança de voltar no final do dia com o sustento diário. Sempre temos esse receio, nós tomamos alguns cuidados mas isso pode acontecer com qualquer um”, concluiu o motorista.
 

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