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Temperaturas baixas aquecem a economia na Serra Catarinense

Turismo e agricultura estão entre as principais atividades econômicas da região
Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 12/06/2023 - 08:28 Atualizado em 12/06/2023 - 10:05
Foto: Divulgação/Portal de Turismo de Urubici
Foto: Divulgação/Portal de Turismo de Urubici

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A primeira grande massa de ar polar deste ano chegou em Santa Catarina. E o frio combinado com as belezas naturais, como todos os anos, atraem turistas para a Serra Catarinense. Em Urubici, os últimos três feriados tiveram hospedagens e restaurantes lotados, por isso tem sido difícil conseguir aproveitar a visita sem fazer antes a reserva. 

De acordo com a secretária municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Lara Perdigão, o município conta com 200 pousadas cadastradas. "Quando a gente amplia para aplicativos e outros formatos de hospedagem, nós chegamos a 800 na cidade", afirma. 

O Morro da Igreja, uma das atrações mais conhecidas, recebe mais de 10 mil visitas por mês. "O turismo, devido às temperaturas, às belezas naturais e ao próprio cenário que nos envolve, é atrativo. Nós temos 21 atrativos catalogados, são os mais procurados, e não tem época do ano. Você pode apreciar o frio nas cascatas. No verão e na primavera, a mesma coisa. Muda cenário e temperatura, mas os atrativos estão aqui", enfatiza a secretária. 

Agricultura

Apesar da importância do turismo, as cidades da Serra Catarinense possuem a agricultura como principal atividade econômica. E o frio tem um impacto importante em cada uma delas. Enquanto a produção de maçã é beneficiada, a de morango costuma fazer uma pausa nesse período e retorna na primavera. 

"Na agropecuária, a principal atividade econômica em São Joaquim, Bom Jardim da Serra e Urupema é a fruticultura da maçã. O frio é benéfico nesse período porque as plantas estão entrando no período de dormência que faz parte da fisiologia delas de clima temperado. Elas tem que ter um acúmulo de horas de frio abaixo de 8,2°C", avalia o gerente de extensão rural da Epagri, Marlon Couto

Na pecuária, os animais podem sofrer com as baixas temperaturas, no entanto, já estão adaptados a essa condição. "Eles acabam tendo uma perda de peso. Hoje, os produtores já estão mais organizados para enfrentar esse período com o fornecimento de silagem e a implantação de pastagens de inverno. Acaba sendo um período de baixa produção", conta o gerente. 

Não tem como falar de frio sem mencionar a produção de vinho. "Outra questão importante que o frio traz para nós é o enoturismo e turismo como um todo. As pessoas gostam de vir, de sentir frio, de tomar vinho e de apreciar a paisagem da serra que combina com esse frio de inverno", conclui. 

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