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Setor madeireiro do Sul de SC teme perdas com tarifas dos EUA

Empresas da região enfrentam queda na competitividade com tarifas de até 50% impostas sobre a madeira brasileira

Por Redação Criciúma, 05/08/2025 - 16:40 Atualizado em 05/08/2025 - 16:46

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A indústria da madeira no Sul de Santa Catarina segue em alerta diante do decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impõe tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Madeira e Móveis do Sul de Santa Catarina (Sindimad), Danilo Salvaro, o impacto será significativo, principalmente porque cerca de 60% da produção madeireira da região tem como destino final o mercado americano. “Temos empresas que processam 100% da produção exclusivamente para os Estados Unidos, com produtos específicos que hoje não têm outro mercado que os absorva com a mesma demanda, por perfil, design e até mesmo questões culturais”, afirmou.

Salvaro explicou que o setor já vinha sendo investigado desde março, por meio da chamada Seção 232, uma medida do governo norte-americano que avalia o impacto de importações sobre a segurança nacional. “Desde então, já protocolamos defesa com apoio da Abimci, Fiesc e outros escritórios especializados. No entanto, a maior parte dos produtos de madeira exportados do Brasil foi incluída no tarifário, com exceção da madeira tropical, que representa apenas 20 milhões de dólares de um total de 1,6 bilhão exportado no último ano”, destacou. Com o novo cenário, empresas catarinenses podem perder competitividade e ver parte da produção migrar para outros países.

Ouça a entrevista completa:

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