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Servidora diz ter sofrido agressão em prefeitura

Engenheira civil vai à polícia em Sangão relatar um suposto ataque
Por Denis Luciano Sangão, SC, 09/05/2019 - 19:40 Atualizado em 09/05/2019 - 19:55
Divulgação
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Uma engenheira civil da prefeitura de Sangão acionou a Polícia Militar na manhã desta quinta-feira relatando um caso de agressão que teria sofrido quando estava trabalhando. Ela referiu o chefe de gabinete do prefeito como o responsável pelo suposto ataque.

"Eu sou funcionária pública do município de Sangão, é o meu quarto mês de trabalho, sou fiscal de obras e tributos e trabalho no setor de Planejamento. Ele me chamou na sala dele e falou que eu não iria mais trabalhar no setor de Planejamento, onde acontecem todos os trabalhos que estão na minha portaria, no edital do meu concurso. Ele alegou que agora eu iria trabalhar na garagem da prefeitura, no distrito de Morro Grande", contou.

Ela referiu que, de posse dessa informação, procurou o seu advogado, que havia orientado aceitar a transferência mediante a entrega de um documento. "Eu fui trabalhar normalmente hoje, ele chegou no meu setor muito alterado, eu respondi que precisava de um documento, que o advogado meu informou. Nesse momento ele fechou a porta do setor, puxou meu celular com muita força, por isso o meu braço machucado, nessa tentativa eu gritei muito, chamei pelo nome dos meus companheiros de trabalho e acabei caindo no chão".

Acionada, a Polícia Militar foi até a prefeitura e lavrou um Termo Circunstanciado. Em seguida, a engenharia foi até o Instituto Médico Legal (IML) em Criciúma para submeter-se a um exame de corpo delito. "Foi constatado que eu sofri agressão", referiu. "Eu estou com muito medo de sofrer mais represálias, eu sou uma pessoa muito honesta, tenho 23 anos, acabei de me formar na faculdade", completou.

O denunciado foi contactado durante a tarde pela Rádio Som Maior e comprometeu-se em conceder uma entrevista ao vivo no programa Ponto Final, logo após a exibição da gravação com a denunciante. Porém, no horário programado, explicou que não iria se pronunciar pois estava participando de uma audiência.

O boletim de ocorrência será encaminhado ao Ministério Público e as partes devem ser intimadas ao Fórum para depor. Confira mais detalhes no podcast.

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