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Secretária da Saúde classifica críticas como “dúvidas maldosamente induzidas”

Carmen Zanotto foi convidada pela Alesc para expor situação do setor

Por Giovana Bordignon 09/04/2024 - 15:34 Atualizado em 09/04/2024 - 16:22
Foto: Bruno Collaço/Agência AL/Arquivo
Foto: Bruno Collaço/Agência AL/Arquivo

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O panorama de lotação nos hospitais de Santa Catarina se agravou nas últimas semanas, com casos se multiplicando em diversas regiões. A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, frisou que a dengue e as doenças respiratórias são uma dificuldade em todo o país e refletem na alta procura por atendimentos. Ela classificou as críticas recebidas no Legislativo como "maldosamente induzidas".

“A dengue é uma situação nacional, ninguém pode esquecer disso. Os últimos 12 meses foi o período mais quente que tivemos na história, consequentemente chuva e calor é o ambiente propício para a dengue. No sul do estado se tem uma situação um pouco mais confortável, mas que não permite que nenhum município facilite com os patrimônios, então nós precisamos continuar fazendo a nossa parte enquanto cidadãos na limpeza das casas”, destacou a secretária.

O presidente da Assembleia Legislativa (Alesc), deputado Mauro de Nadal (MDB), afirmou que a casa está preocupada com o cenário. A secretária Carmen Zanotto esteve na Alesc nesta segunda-feira (8) e foi questionada sobre o tema.

Segundo ela, o convite para esclarecer o assunto na Comissão de Saúde foi prontamente aceito. O requerimento partiu do presidente do Colegiado, deputado Neodi Saretta (PT). A solicitação é para apresentar uma radiografia do setor, em especial, para informar sobre o atual panorama das filas de cirurgias eletivas e os números recentes dos casos de Covid-19 e da Dengue.

“Nós temos uma lei federal e a Secretaria da Saúde apresenta os relatórios a cada quadrimestre. Nós já tínhamos apresentado todo o relatório do último quadrimestre de 2023 e o consolidado dia 28 de janeiro. Será um prazer estarmos na Comissão de Saúde esclarecendo - com dados de janeiro, fevereiro e março”, argumentou a secretária.

"Houve uma dúvida e alguém maldosamente induziu alguns deputados a entenderem que o número de cirurgias que estávamos prestando conta não eram verdadeiros", disse.

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