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SC decide entre Comandante Moisés e Gelson Merisio

Os mais de 5 milhões de eleitores catarinenses voltam às urnas para escolher o governador
Por Francieli Oliveira Criciúma, SC, 28/10/2018 - 06:30
Fotos / Montagem: Guilherme Hahn / A Tribuna
Fotos / Montagem: Guilherme Hahn / A Tribuna

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Os mais de 5 milhões de eleitores catarinenses definem entre Gelson Merisio (PSD) e Comandante Moisés (PSL) quem será o próximo governador. O eleito receberá o cargo das mãos do atual chefe do Executivo catarinense Eduardo Pinho Moreira (MDB) no dia 1º de janeiro de 2019 e ficará no mandato até 31 de dezembro de 2022. O pleito deste segundo turno acontece neste domingo, dia 28.

Para chegar até o segundo turno na disputa pelo Governo do Estado, Gelson Merisio e Comandante Moisés deixaram para trás no primeiro turno outros seis concorrentes. Eles obtiveram mais votos do que Décio Lima (PT), Ingrid Assis (PSTU), Jessé Pereira (Patriota), Leonel Camasão (PSOL), Mauro Mariani (MDB) e Rogério Portanova (Rede). Ângelo Castro (PCO) chegou a registrar candidatura, mas foi impedido pela Justiça Eleitoral e seu nome não constou nas urnas.

Conheça Gelson Merisio

Fotos: Guilherme Hahn / A Tribuna

No primeiro turno, Gelson Merisio obteve uma votação maior. Foram 1.121.869 votos. O candidato do PSD é atualmente deputado estadual e vem articulando sua candidatura há pelo menos dois anos. Construiu uma aliança outros 14 partidos: DEM, PP, PRB, PDT, PSB, Solidariedade, PROS, PSC, PCdoB, PHS, PRP, PPL, PV e Podemos.

Tem como candidato a vice o deputado federal e ex-prefeito de Blumenau João Paulo Kleinübing. Da sua aliança, saiu a eleição ao Senado de Espiridião Amin (PP).

Entre suas principais propostas apresentadas ao longo desta campanha está o enxugamento da máquina pública com a extinção de 1.200 dos 1.400 cargos comissionados e das Agências de Desenvolvimento Regional. Para a Segurança Pública traz a ideia de chamar 5 mil policiais da reserva.

Merisio tem 52 anos, e natural de Xaxim, porém iniciou sua vida pública em Xanxerê. Aos 22 anos se elegeu como o vereador mais votado da cidade e no mesmo mandato se tornou presidente da Câmara de Vereadores.

Formado em Administração de Empresas pela UNOESC, foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Xanxerê (ACIX), da Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina (Facisc), do Conselho Deliberativo do Sebrae/SC e vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). Na administração pública, foi diretor financeiro da Casan, no governo de Esperidião Amin.

Chegou na Assembleia Legislativa em 2005 como suplente, após duas tentativas de eleição.

Conheça Comandante Moisés

Comandante Moisés recebeu 1.071.406 votos no primeiro turno. Cerca de 50 mil a menos do que o primeiro lugar. Estreante na política, o coronel da reserva do Corpo de Bombeiros foi o nome escolhido pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro, para buscar a vaga no estado.

Com chapa pura e praticamente sem tempo de televisão, a sua chegada ao segundo turno foi considerada uma surpresa especialmente por deixar para trás do MDB, que tradicionalmente chega ao segundo turno e está no Governo do Estado desde 2002.

Sua candidata a vice é Daniela Reinehr, que representa o Oeste do estado. Já Moisés é de Florianópolis, mas há muitos anos morou em Tubarão onde comandou o Corpo de Bombeiros.

Suas principais propostas estão baseadas no enxugamento da máquina pública incluindo o fim das Agências de Desenvolvimento Regional. Também defende a tecnologia como aliada e para a Segurança Pública acredita que é necessário recompor o efetivo com a realização de concursos públicos.

Comandante Moisés tem 51 anos e é natural de Florianópolis. Formado em Direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), ele também já coordenou a Defesa Civil e trabalhou na Secretaria de Justiça e Cidadania.

Pela quarta vez, governador será eleito no segundo turno

Desde que passou valer o segundo turno no Brasil, com a Constituição Federal de 1988, Santa Catarina contabilizou oito pleitos eleitorais e destes quatro, contando com o atual, os governadores foram escolhidos no segundo turno.

Primeira sem o MDB

Neste ano a decisão está entre Gelson Merisio (PSD) e Comandante Moisés (PSL) e é a primeira vez que o MDB fica de fora de um segundo turno seja com o candidato ao governo ou com o vice. A façanha é atribuída ao candidato do PSL que surpreendeu e ficou com o segundo lugar no dia 28 de outubro.

Em 1990, Vilson Kleinübing (PFL) venceu no primeiro turno. O segundo lugar ficou com Paulo Afonso Vieira (MDB) que acabou elegendo-se quatro anos depois. A disputa em 1994 foi com Ângela Amin (PPR) e só foi decidida no segundo turno com uma virada. Ângela ficou na frente no primeiro turno, mas foi derrotada por Paulo Afonso no segundo embate.
Quatro anos depois quem derrotou Paulo Afonso e no primeiro turno foi Esperidião Amin (PPB), marido de Ângela.

As vitórias de LHS

 MDB voltou ao Governo do Estado em 2002 com Luiz Henrique da Silveira. Neste pleito, mais uma virada no segundo turno. Esperidião Amin (PPB) terminou o primeiro turno vitorioso, mas LHS venceu o segundo.

Amin e LHS travaram mais uma disputa em 2006 e de novo vitória de Luiz Henrique e mais um pleito decidido em segundo turno.

Em 2010, Raimundo Colombo (DEM) venceu Ângela Amin (PP) no primeiro turno. Quatro anos depois conquistou a reeleição, novamente no primeiro turno, mas desta vez deixando Paulo Bauer (PSDB) em segundo lugar.

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