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Salvaro rebate críticas: "o Siserp é uma petezada, são contra por natureza"

Prefeito esteve na Rádio Som Maior nesta quinta-feira e negou indisposição para o diálogo
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 26/12/2019 - 08:07 Atualizado em 26/12/2019 - 08:08
Foto: Paulo Monteiro / 4oito
Foto: Paulo Monteiro / 4oito

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Alvo de ataques por conta dos projetos encaminhados em regime de urgência à Câmara de Vereadores neste fim do ano, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) rebateu as críticas. Ele foi entrevistado nesta quinta-feira no Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, e disparou contra os vereadores de oposição e o Siserp, que posicionaram-se contra a forma como foi, principalmente, tratada a reforma previdenciária no município.

A oposição argumenta que a prefeitura não dialogou para a construção e aprovação destes projetos. Segundo Salvaro, é impossível dialogar com o sindicato. "O siserp é uma 'petezada', são contra por natureza. Não há como dialogar. Senta na mesa com eles, parece que eles tão brigando contigo. Eles não sabem fazer conta, não tem como dialogar. Criciumaprev, Siserp, tão muito interligados", afirmou Salvaro. Por sua vez, o Siserp confirmou que entrará com pedido de anulação da sessão que aprovou a reforma da previdência. 

O impasse sobre o Criciumaprev é por conta do aumento da alíquota de contribuição dos servidores, de 11% para 14%, e a diminuição da contribuição da classe patronal. A divergência é sobre o futuro de arrecadação do fundo. Para os vereador Ademir Honorato (MDB), da forma como foi feito, o fundo pode ter dívida de R$ 1 bilhão no futuro.

Os veredores também questionaram a falta de diálogo de Salvaro. O prefeito contra-atacou. "Quem diz (que o prefeito não dialoga) são os contra. Os vereadores que querem dialogar, conversar e conhecer os projetos, o prefeito está sempre à disposição. (Os que criticam) São os que sempre que eu convoco para uma reunião na Câmara, não vão. Preferem utilizar da tribuna para fazer críticas ao prefeito", disse Salvaro. 

"Criciúma é a única grande cidade em que a contribuição é de 11%. No Estado já é 14%. Nós é que demoramos. A contribuição do empregado, depois de aposentado, em cinco anos ele resgata. E o restante é pago por quem? Esse é um projeto de cidade, de futuro. Se não fosse aprovado agora, pela reforma previdenciaria nacional, teria que ser feito de qualquer jeito. É uma necessidade urgentíssima fazer esse papel. Eu tenho 10 ou 11 vereadores que tem compromisso não com o governo, mas com a cidade", finalizou Salvaro.

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