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Roberto Volpato diz que futebol brasileiro é dominado por grupos de empresários

Goleiro concedeu entrevista ao SME deste sábado e revelou porque não está trabalhando atualmente
Por Redação Criciúma - SC, 10/02/2018 - 17:21 Atualizado em 10/02/2018 - 18:21
( Foto: César Rodrigues/ AAN)
( Foto: César Rodrigues/ AAN)

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O orleanense Roberto Voltpato Neto, iniciou a carreira no como goleiro no Criciúma EC em 1999 e já trabalhou em times dentro e fora do país. Na manhã de hoje, o goleiro concedeu entrevista ao Som Maior Esportes. No programa ele relembrou sua carreira e explicou porque não está trabalhando atualmente.

“Eu estava esperando algumas possibilidades em Campeonatos Estaduais e ia até atuar no Paulista, mas por causa de uma matéria da Rede Globo fiquei de fora. Eles colocaram que eu era ex-atleta em duas reportagens, o que acabou me prejudicando. Hoje estou esperando para encontrar um time. Espero uma retratação”, contou.

Segundo Roberto, o que o impede de voltar a jogar hoje são os grupos de empresários que dominam o futebol brasileiro.

 “Infelizmente temos grupos de cinco ou seis empresários e temos que fazer parte deles. Como eu não faço parte, não tem como. Hoje o atleta faz um baita estadual e não consegue se empregar para outras temporadas, por essa questão de empresários que comandam o Futebol Brasileiro. Primeiro vão os atletas desses grupo e depois vão atletas que sobram. Não adianta que não tem como se empregar”, revelou.

Para Roberto, a idade dele, 38 anos, não atrapalha nas contratações. “Isso pra mim pesa, mas ai eles levam um goleiro seis meses mais novo que eu. Seis meses não faz diferença nenhuma. É tudo porque eu não faço parte deste grupo. Eu quero jogar mais uns três anos”, afirmou.

Roberto conta que mesmo tendo um pé-de-meia, precisa trabalhar. “Tenho as minhas coisinhas, consigo sustentar a minha família, dar estudo para a minha filha. Graças a Deus consigo ter uma vidinha normal, mas ainda tenho que jogar mais um pouco, não só pelo dinheiro, mas porque eu gosto de jogar. Depois eu vou seguir a minha vida”, explicou.

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