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Residenciais sem água em Criciúma

Residenciais Carmel e Jardim União tiveram abastecimento cortado devido a falta de pagamento à Casan
Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 26/11/2019 - 18:05
foto: divulgação
foto: divulgação

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Os residenciais Carmel, localizado no bairro Mineira Velha, e Jardim União, localizado no bairro de mesmo nome, estão sem abastecimento de água nos últimos dias. Os locais tiveram o fornecimento de água cortado pela Casan, devido às dívidas derivadas de faturas mensais não pagas pelos moradores.
 
Segundo o chefe da Agência da Casan em Criciúma, Jaison Speck, mais dois residenciais do município estão prestes a terem o seu abastecimento cortado, e deverão apresentar documentos a área comercial da Companhia para evitar o transtorno. 
 
Sem água há uma semana, o Carmel está em dívida com a Casan desde 2014, e o valor acumulado já está em R$ 2,4 milhões. Segundo o síndico do residencial, Mateus da Rosa, a fatura de água do local deveria ser de, no máximo, R$ 12 mil. Acontece que o condomínio conta com vários pontos de vazamento e, além disso, a grande maioria dos moradores não pagam as suas contas - o que faz com que a mensalidade chegue à R$ 40 mil mensais. 
 
“Apenas 30% dos moradores do Carmel pagam de fato o condomínio, os demais estão lá de maneira ‘inadequada’. A receita do lugar é muito pequena, em média R$ 8 mil, enquanto a fatura, com a redução que conseguimos realizar nos últimos meses, continua em R$ 28 mil”, destacou o síndico.
 
Enquanto o problema não é resolvido, os mais de mil moradores do residencial estão tendo que arranjar água através de caminhões pipas e em alguns reservatórios do local. Com isso, algumas famílias estão deixando o Carmel por um tempo. 
 
Mateus afirma que, ainda na semana passada, os moradores tentaram apresentar uma liminar para a religação do abastecimento em caráter emergencial - que acabou dada como indeferido pelo desembargador, devido ao histórico do residencial. Nesta terça-feira, 26, o responsável pela área comercial da Companhia, Nivaldo Bez Birolo, foi até o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam) de Orleans, para informar a agência sobre o caso do Carmel e antecipar uma possível tramitação para tarifa social.
 
Segundo Jaison, o residencial precisa apresentar todos os documentos necessário para o enquadramento dos condôminos, para que então possa-se avaliar uma possível solução. “Mesmo com a possibilidade desse enquadramento, há uma dívida, que precisa ser ao menos, tratada e parcelada, e que até o momento nenhum sinal de pagamento foi dado. A dívida está em quase 2,5 milhões, e o síndico veio hoje pela manhã e disse que pode dar uma entrada de 5.000,00. Isso foge totalmente da nossa gestão e passa pela diretoria e pelo jurídico da empresa”, concluiu o chefe da Casan de Criciúma.
 

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