"Queremos que o governo limite o número de feiras da mesma atividade econômica", diz presidente do Sindilojas

A proposta de regulamentação das feiras e eventos itinerantes em Criciúma, tem gerado debates entre os representantes do comércio local, poder público e comunidade. O projeto que já está em pauta desde o início do ano, agora ganhou força. Após a sessão dessa segunda-feira (19), na Câmara de Vereadores, o projeto foi retirado da pauta, após as reações de entidades ligadas ao comércio local.

Entidades como a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e o Sindilojas, que manifestaram preocupações com os possíveis impactos da medida sobre o comércio estabelecido na cidade. Conforme a presidente da CDL, Andréa Gazzola, a CDL pede maior rigor nos critérios de autorização, com fiscalização preventiva, e xigência de nota fiscal emitida em Criciúma. "A gente queria que a fiscalização fosse antes. Estamos pretendendo é que realmente tenha mais firmeza na hora de pedir os doocumentos, e na hora de emitir nota fiscal", disse em entrevista nesta terça-feira (20), ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior.

O presidente do Sindilojas de Criciúma, Renato Campos Carvalho, também se posicionou à proposta, especialmente em relação à frenquencia das feiras. "Queremos que o governo entenda, e pelo menos limite o número de feiras da mesma atividade econômica", ressaltou Renato. 

Apesar das divergências, tanto a CDL quanto o Sindilojas reforçaram que o diálogo com o Executivo municipal está aberto. A Câmara recebe nesta quinta-feira (22) uma reunião com as entidades empresarias, e o poder público, para debater a proposta e firmar o projeto. 

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