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Quase um ano após AVC, paciente comemora ao conseguir ficar de pé

"Posso olhar vocês olho no olho", disse ao se firmar nas próprias pernas

Por Redação Criciúma, SC, 10/01/2024 - 15:51 Atualizado em 10/01/2024 - 16:43
Foto: Mayara Cardoso/Unesc
Foto: Mayara Cardoso/Unesc

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A tarde desta quarta-feira (10) foi especial para Marcos Antonio da Silva e para os profissionais das Centro Especializado em Reabilitação (CER) II, da Unesc. Desde fevereiro de 2023, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), Marcos luta contra as sequelas. Agora, celebrou a façanha de conseguir, pela primeira vez desde então, ficar de pé.

“Agora sim posso olhar vocês olho no olho”, disse. 

Acompanhado do fisioterapeuta Rodrigo Serafim Zanette, da fonoaudióloga Leyce dos Reis e do terapeuta ocupacional Ademir Peres, ele foi colocado em uma maca na qual, fixado com segurança, pôde voltar a ter a experiência de estar de pé. A equipe, que passou segurança e conforto desde a proposta até a execução da atividade, vibrou junto dele pela conquista.

Melhora gradual

Após tanto tempo sem conseguir levantar e com importantes limitações nos braços e pernas, o paciente apresenta resistência dos músculos ao ficar em posições que não seja sentado na cadeira de rodas ou deitado.

“Os músculos vão naturalmente ficando mais rígidos por conta da falta de movimento, mas queremos que essa atividade se torne cada vez mais comum daqui para frente para que ele vá adaptando ao corpo na reabilitação”, explica Rodrigo.

A equipe multiprofissional do CER atende casos de crianças, adolescentes, adultos e idosos com os mais variados casos, tendo como foco central a reabilitação para atividades do dia a dia.

“Tudo o que conquistamos com cada paciente já importa muito. É um trabalho constante, desafiador, mas com muita recompensa ao ver realizações como a de hoje”, acrescenta Rodrigo.

A dor, conforme Ademir, ficou completamente de lado diante da imagem refletida no espelho. “Ele mesmo disse que estava sentindo dor. Que ainda é desconfortável esticar as pernas. Mas que até esqueceu disso ao ter a sensação de estar de pé”, comentou o terapeuta.

O caso de Marcos é um dos centenas de relatos especiais vivenciados diariamente na Unesc e nas Clínicas Integradas de Saúde.

Ao atender mais de 150 mil pessoas anualmente, conforme a reitora Luciane Bisognin Ceretta, a Universidade tem no DNA a paixão pela superação, pela mão estendida, pela mudança de vidas.

“Ao presenciar situações como essa, tão cotidianas, mas ao mesmo tempo tão únicas, nosso coração se enche de emoção e coragem para seguir lutando por aquilo que acreditamos, defendendo a causa das universidades comunitárias e mostrando com orgulho os diferenciais, que são infinitos, de estar dentro da Unesc e vivenciar tudo isso que ela proporciona”, destaca.

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Colaboração: Mayara Cardoso/Unesc


 

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