O isolamento social imposto pelos decretos do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, PSL, na busca por diminuir a disseminação do coronavírus (Covid-19), afeta também a rotina dos condomínios. A proibição de aglomerações fez festas serem adiadas e as áreas comuns como piscina, salão de festas, playground, academia, brinquedoteca ficarem vazias. “É dever do síndico vedar o uso. O morador que tinha festa agendada teve que cancelar, porque gera aglomeração. Outro exemplo são as eleições de síndicos que foram adiadas e serão realizadas assim que a situação for normalizada”, comenta a sócia-proprietária da empresa Contap Condomínios, Deise Felício.

Enquanto o decreto estiver em vigor, apenas o que é emergencial pode ser realizado. “O síndico resolve de uma forma com os moradores através de Whatsapp, mas somente casos de extrema urgência”, fala.

Neste período, está proibido ainda mudanças, montagem e desmontagem de móveis nos apartamentos. “O morador que tem prazo para entregar o imóvel, a imobiliária prorrogará sem multa”, explica.

O pedido é ainda para que os moradores evitem a realização de festas nos apartamentos. “Não é aconselhável convidar a família. Quanto menos pessoas circularem no prédio, melhor. Só os moradores mesmo ou algum terceirizado que vá fazer uma manutenção urgente”, ressalta.

Muitos prédios aderiram em colocar álcool gel nas áreas comuns como portas, elevador, escada. “Quem mora nos primeiros pavimentos, a orientação é para que, de preferência usem as escadas. Não pode proibir de usar o elevador, mas estão adotando não aglomerar muita gente. Se estou esperando o elevador e vejo que têm duas pessoas, aguardo mais um pouco. Usar o bom senso para não aglomerar gente no elevador”, diz.