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Quadrilha que usava nudes para extorquir vítimas é desarticulada em Criciúma (VÍDEO)

Nove prisões preventivas foram decretadas, sendo que cinco pessoas foram presas e quatro continuam foragidas
Por Redação Criciúma, SC, 29/03/2021 - 15:35 Atualizado em 29/03/2021 - 15:44
Foto: Divulgação
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Nove prisões preventivas decretadas, estando cinco pessoas presas e quatro foragidas. Saldo de doze indiciamentos por organização criminosa, extorsões qualificadas, lavagem de dinheiro, corrupção de menores, falsa identidade, uso de documento falso, falsidade documental, posse de arma de fogo e receptação

A Divisão de Repressão à Roubos da Polícia Civil de Criciúma (DRR/DIC), coordenada pelo Delegado Yuri Miqueluzzi, finalizou a segunda fase da Operação Aletheia para apuração de delitos em série de extorsões sexuais realizadas por organização criminosa especializada. 

A investigação teve início em 2019. A primeira fase foi concluída em julho de 2020, com operação que envolveu mais de cinquenta policiais civis para realizar buscas em residências e prisões de quatro investigados. 

Com a conclusão da segunda fase, foram indiciadas doze pessoas pelo esquema criminoso, sendo decretadas nove prisões preventivas. As ações de captura ocorreram de forma discreta, em operações pontuais com pequenos efetivos. Cinco pessoas foram presas e quatro seguem foragidas. 

Com duração total de dois anos de investigação, foi constatado que a organização criminosa executava complexa articulação para extorsão de vítimas intimamente expostas em trocas de mensagens. A atuação tinha início com a criação de perfis falsos de mulheres jovens em redes sociais. Estes perfis eram usados para adicionar potenciais vítimas. As conversas migravam para outros aplicativos, com trocas de fotos e vídeos íntimos.

Para extorquir as vítimas, o grupo simulava que os pais da falsa adolescente tiveram acesso às conversas e vídeos. Passavam a exigir dinheiro para que o conteúdo íntimo não fosse divulgado para familiares ou para a polícia. O grupo assumia identidade de policiais e criava falsos mandados de prisões para dar veracidade aos golpes. Com medo, as vítimas realizavam pagamentos de grandes quantias em contas bancárias. Em uma das contas do grupo, a movimentação superou 80 mil reais em apenas um mês.

 

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