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Proximidade com Criciúma, experiência profissional e exclusividade à Lava Jato

Desembargador Jorge Maurique falou ao Ponto Final sobre o juiz federal Luiz Antonio Bonat
Por Émerson Justo Criciúma, SC, 22/01/2019 - 19:27 Atualizado em 22/01/2019 - 19:37
Foto: Reprodução
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O desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) Jorge Maurique, que já atuou como juiz titular da 2ª Vara Federal e Juizado Especial Federal Cível Adjunto de Criciúma, deu entrevista ao Ponto Final desta terça-feira (22) e falou sobre sua relação com o juiz federal Luiz Antonio Bonat, que é o primeiro nome da lista para substituir o ex-juiz Sérgio Moro nos processo da Operação Lava Jato, e que também já teve passagens por Criciúma, na 1ª Vara da Justiça Federal, entre 2001 e 2004.

“Nós fomos colegas de concurso, no terceiro concurso regional, que é a turma que entrou em setembro de 93. Nós além de colegas de concurso, somos amigos desde o início, eu assumi em Caxias e ele assumiu em Foz do Iguaçu”, lembrou o desembargador, que também falou da experiência do provável substituto de Moro.

“Antes de ser juiz federal, o Dr. Bonat foi funcionário da Justiça Federal por muito tempo, assessorando o ministro Luiz Pereira. Ele é um profissional muito experiente, só não é desembargador porque ele recusou a promoção por circunstância pessoal que estava passando, mas quando tiver uma nova possibilidade ele assume se quiser. Ele é muito correto e muito estudioso”, ressaltou.

Sobre a proximidade de Bonat com Criciúma, Maurique contou que o colega matriculou sua filha no curso de Medicina da Unesc, quando estava na região. Posteriormente, ela concluiu a faculdade na PUC do Paraná.

O desembargador afirmou que ainda não conversou com o amigo depois de encerrada as inscrições, mas imagina que ele tenha interesse no desafio por ter muito tempo dedicado à matéria penal e ter a chance de se dedicar exclusivamente à Operação. “É um processo muito interessante este que corre em Curitiba, os processos da Lava Jato, e o juíz que trabalha com este processo tem dedicação exclusiva somente aos processos da Lava Jato, porque envolve um grande número de ações, de atos, de pessoa e o Tribunal reconhece esta importância”, contou.

Para Maurique, é difícil avaliar a interferência na mudança de magistrado para a Operação Lava Jato. “Certo é que quando temos um juiz mais interessado na matéria, os processos se desenvolvem com uma rapidez e detalhamento maior. Esta sempre foi uma tônica da Justiça Federal aqui da 4ª Região em matéria penal. O Dr. Moro sempre foi um juiz muito dedicado a esta matéria das organizações criminosas”, ressaltou.

Ouça a entrevista completa do desembargador Jorge Maurique:

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