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Processo da Carbonífera Criciúma com mais de 13 mil páginas

Juíza Eliza Stapazzon e administrador judicial Maurício Colle estiveram no programa Adelor Lessa falando sobre o caso
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 10/12/2019 - 08:34 Atualizado em 10/12/2019 - 08:48
Foto: Luana Mazzuchello
Foto: Luana Mazzuchello

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A juíza Eliza Strapazzon publicou, na tarde desta segunda-feira, 9, a sentença decretando a falência da Carbonífera Criciúma. A partir da sentença publicada pela juíza, foi aceite o relatório do administrador judicial e do Ministério Público e a recuperação judicial transformou-se oficialmente em falência. O administrador judicial, Maurício Colle, fica encarregado de executar as obrigações da empresa falida. 

O processo conta com 13 mil páginas e todos os documentos basearam na decisão final. "Verificamos a possibilidade de voltar a empresa voltar minerar e percebemos que não é possível, então não tem como continuar com o processo e a falência é a melhor finalidade", coloca a juíza. 

Desde o início, o processo foi ajuizado no Rio Grande do Sul, onde a Carbonífera tem uma mina. Após o início do processo no estado vizinho, foi definido um administrador judicial regional. "O procesos tem a finalidade de gerar benefício social. Então se ele não faz isso não tem razão da existência. Esse procesos específico não há qualquer possibildiade de recuperação e se houvesse o plano seria quase impossível", coloca Colle. 

O caso ainda não tem prazo para finalizar, devido a quantidade de documentos para análise. O próximo passo é analisar os documentos e acompanhar o passo a passo da administração judicial, que deve administrar os bens, cuidar da realização de acordos trabalhistas e também avaliar os ativos da empresa. 

"É um trabalho árduo para ver o que a gente consegue recuperar e verificar os credores. Agora temos que ter paciência, para organizarmos o processo", coloca a Eliza. "É muito difícil definir um prazo, isso depende do processo", completa Colle. 
 

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