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Prefeitura refaz proposta e servidores transferem ato

Protesto que seria à tarde no Paço transformou-se em assembleia à noite no Siserp. Há risco de greve
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 06/06/2019 - 14:26 Atualizado em 06/06/2019 - 14:33
Arquivo / 4oito
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Os quase 4 mil servidores públicos de Criciúma envolvidos em negociação de dissídio salarial estiveram próximos de uma greve. Eles fariam um ato às 15h, defronte ao Paço Municipal, para protestar contra a proposta de reajuste encaminhada pelo prefeito Clésio Salvaro. "A proposta dele era nada. Sem ganho real. Apenas INPC, e a categoria não estava aceitando isso", informa a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Criciúma e Região (Siserp), Jucélia Vargas.

Mas o quadro mudou. No fim da manhã, o prefeito encaminhou uma nova proposta, e fez mudar os planos dos trabalhadores. "Suspendemos o ato da tarde e convocamos uma assembleia para as 18h, aqui no sindicato, para a classe avaliar a proposta", destaca Jucélia. "Houve avanços", resumiu, sem adiantar números oferecidos pelo Executivo. "Eles incluíram algumas coisas", completa. Mas o indicativo de greve persiste. "A categoria vai avaliar, se entenderem pela greve, vamos para a greve", ressalta a sindicalista.

A prefeitura emitiu, perto das 12h, uma nota repudiando a mobilização que estava marcada para tarde, e que paralisaria escolas e outros serviços.

O Governo de Criciúma esclarece que respeita qualquer tipo de manifestação pública, seja ela em forma de protesto ou não, dentro do estado democrático de direito, desde que seja promovida de maneira ordeira e pacífica. A Administração Municipal reforça, ainda, posicionamento contrário e lamenta qualquer manifestação promovida durante horário de trabalho dos servidores municipais. Estar ausente das funções durante expediente prejudicará, por exemplo, crianças que deixarão de comparecer às escolas, e causará transtornos aos pais e responsáveis na rotina de trabalho e compromissos já pré-estabelecidos.

"Eles fizeram essa nota para se precaver e punir quem parasse cortando o ponto", acusa a presidente do Siserp. O sindicato participou de convocação que chegou a escolas nesta quinta-feira, informando aos pais que os alunos da tarde seriam liberados por conta do ato.

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