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Plásticos não avançam em negociação coletiva

Mudanças relacionadas à reforma trabalhista fizeram patrões e empregados não fecharem acordo
Por Bruna Borges Criciúma, 08/08/2018 - 08:02 Atualizado em 08/08/2018 - 09:26

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Os representantes dos sindicatos patronal e laboral da categoria dos plásticos e químicos da região Sul se reuniram ontem em mais uma tentativa de avanço na negociação coletiva de 2018. Apesar de terem negociado por duas horas e de essa ser a quarta reunião desde maio sobre o assunto, não houve avanços, resultado que deixou descontentes os dois lados. O impasse é relacionado às mudanças causadas pela reforma trabalhista. Essa é a primeira negociação do setor após a nova lei entrar em vigor. 

Para o sindicato laboral, algumas questões precisam estar garantidas para que a proposta seja aceita. Eles cobram pontos relacionados ao adicional noturno, banco de horas e abono de férias, além do ganho real de 3% nos salários, acrescidos aos 1,56% da inflação. “As nossas assembleias começam no dia 20, em Içara, e vão até o dia 23 nas demais cidades. Mas com essa proposta o nosso encaminhamento com a categoria será de não aceitar e de iniciar um provável estado de greve. Nós vamos resistir”, comenta Carlos de Cordes, presidente do sindicato. 

Até a data das convenções, as empresas devem enviar uma proposta reformulada para que seja apreciada pelos trabalhadores. “O que nós gostaríamos é de que tivesse acontecido a evolução na reunião, mas não foi possível, então nós vamos fazer um trabalho isolado, avançar em alguns pontos e reenviar a proposta”, relata o advogado que representa a classe patronal, Sérgio Juchem. “Essa é a primeira vez que não conseguimos evoluir em uma negociação da categoria e, como já se passou muito tempo, estamos na quarta reunião e não chegamos a um acordo, resolvemos adiantar o repasse da inflação aos trabalhadores. Eles já receberam o acréscimo do INPC nessa folha, retroativo a abril, para que não sejam prejudicados enquanto as negociações não são concluídas”, completa Juchem. 

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