O Criciúma estreou no final da tarde desta quarta-feira, 22, em meio a uma miúda e contínua chuva, no Campeonato Catarinense, em partida contra o Concórdia. Apesar da chuva ter espantando alguns torcedores, Archimedes Naspolini Filho se fez presente no jogo, para ver a primeira partida do clube no campeonato que antessala as disputas maiores do futebol brasileiro.

Durante o jogo, algumas surpresas foram vividas pelo jornalista - começando, ainda, pela entrada no estádio. “Nas catracas, uma surpresa: os que estavam ali trabalhando e os policiais ali postados, cumprimentando aos torcedores que iam entrando, um gesto muito bonito”, afirmou. 

Apesar da postagem errônea por parte dos dois times em campo durante o hino, que se voltaram para o telão para cantar um dos símbolos da nossa pátria sem que a bandeira estivesse hasteada, outra surpresa para Archimedes. “Neste momento, eu olhei ao redor e, com satisfação, testemunhei alguns torcedores descobrindo as cabeças cobertas por bonés e chapéus. Não vi, como em jogos anteriores, ninguém sentado. 

As cornetas do estádio, que volta e meia anunciavam alguma informação, foram alguns dos poucos pontos negativos desta estreia, já que, devido a péssima qualidade de som, não transmitia informações - mas sim, ruídos. Em compensação, o perfeito sistema de drenagem do campo, o qual mesmo sob chuva não deixou acumular uma poça sequer, e a força da torcida criciumense, voltaram a surpreender o jornalista. 

“Aquele pênalti, contestado por gregos, troianos e etruscos, acendeu o verbo contra a mãe do árbitro e depois contra a progenitora do bandeirinha, e poderia até esfriar os ânimos da torcida organizada, mas não. Seus tambores e seus cantos só calaram ao final do jogo”, concluiu.