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Nomes & Marcas: conheça a história da família Nunes na construção civil

Pai e filha lideram a empresa criciumense Construtora Nunes
Por Giovana Bordignon 28/03/2024 - 18:45
Imagem: Brendhon dos Santos/Especial 4oito
Imagem: Brendhon dos Santos/Especial 4oito

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O Nomes & Marcas desta quinta-feira (28) traz a trajetória de uma empresa familiar de Criciúma. Jurandir e Deise Nunes, pai e filha, contam sua história na Construtora Nunes. Há mais de 37 anos, o empreendimento é referência no mercado regional de construção civil, atuando na execução de estruturas como obras comerciais, industriais e hospitalares.

Assista ao Nomes & Marcas com Jurandir e Deise Nunes (a matéria continua após o vídeo):

“Desde os meus 17 anos, eu tinha o sonho de ser um profissional da construção civil. Eu saí de casa com 18 anos para trabalhar na base aérea do aeroporto de Florianópolis e lá consegui um emprego em uma empresa terceirizada de Balneário Camboriú. Trabalhando com aquele sonho de crescer, de ser um bom profissional, mas, na época, eu precisava fazer faculdade e não tinha condições”, contou Jurandir.

O dono da empresa gostou tanto do trabalho do jovem que o levou para trabalhar em Balneário Camboriú e viver na sua residência. “Fiquei ali com ele dois anos. Eu queria aprender, saí de casa para crescer. E eu disse ‘vou ser um profissional da construção civil!”, salientou o empresário.

Mais tarde, o trabalho de Jurandir chamou a atenção de outros empregadores. Por volta dos 20 anos, ele recebeu uma proposta irrecusável de trabalhar como liderança em uma empresa maior e ganhar dez salários-mínimos. Seu colega não só concordou com sua mudança, como insistiu que Jurandir continuasse vivendo com ele.

“Com 24 anos, eu vim para Criciúma e aqui comecei a montar a minha empresinha. Fomos crescendo e se tornou a Construtora Nunes”, comentou o empresário. “A minha filha, com 15 anos, já dizia que não queria saber de casa, queria trabalhar com o pai”, completou.

Deise entrou no negócio ainda na adolescente e desde cedo percebeu em si o mesmo amor e motivação que movia o pai. “Eu era uma adolescente muito hiperativa, e com 15 anos fui pro escritório [da construtora]. Eu era metida, tudo o que alguém precisava eu fazia”, contou a engenheira.

Em 1995, as funções da jovem iam desde passar planilhas do Excell para os engenheiros, ir ao cartório autenticar documentos e levar malotes ao banco. Aos 17, ela foi promovida a auxiliar de financeiro.

“Eu já estava há três anos na empresa e não teve muita dúvida, decidi fazer Engenharia. Eu fiz em Tubarão, porque já pensava que se eu estudasse e trabalhasse ao mesmo tempo, eu tinha a possibilidade de aplicar a teoria na prática. Na metade da faculdade, eu comecei a ‘tocar’ a obra”, frisou Deise.

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