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Nas ruas, a beleza dos tapetes da fé católica

"Quando nosso rei vem à rua, a ele também queremos não somente estender, mas confeccionar os tapetes", define o padre Antônio Júnior
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 20/06/2019 - 19:32 Atualizado em 20/06/2019 - 19:40
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Uma antiga tradição católica teve lugar mais uma vez nesta quinta-feira, 20. Na celebração do Corpus Christi, os tapetes voltaram às ruas. Feitos de sal, eles decoram os caminhos para a passagem das procissões. Assim foi entre a Praça do Congresso e a Catedral São José em Criciúma. De novo.

"Todo o sal é colorido, assim como se pinta o pó de serra. A cor fica bastante viva e se tem vento dificilmente ele vai voar pois é mais pesado que o pó de serra", conta o padre Antônio Júnior, pároco da Catedral São José, que acompanhou de perto a confecção dos tapetes pelos voluntários, que riscaram os pontos nas ruas na quarta à tardinha e nesta quinta cedo já estavam no trecho deixando tudo pronto.

"Muitas paróquias fazem campanhas bonitas de agasalhos, cobertores", lembra, recordando casos em que roupas fazem o caminho dos tapetes antes de chegarem às mãos dos necessitados em tempos de frio.

Mas por qual razão os tapetes são feitos? "A simbologia do tapete é essa. Quando os reis andam pelas ruas são estendidos tapetes. Quando nosso rei vem à rua, a ele também queremos não somente estender, mas confeccionar os tapetes", detalha o sacerdote. O Corpus Christi começou a ser celebrado no ano de 1.254 a partir de uma bula do Papa Urbano IV e em seguida vieram os tapetes, que chegaram ao Brasil pela tradição católica de Minas Gerais.

Confira também: Padre Antônio Júnior e a definição do Corpus Christi

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