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“Não se trata de um pedido de falência”, diz Zanoni Elias sobre a Criciúma Construções

Gestor do processo de recuperação judicial destaca que Banco do Brasil não quer a falência da empresa
Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 30/12/2019 - 09:47 Atualizado em 30/12/2019 - 09:59
Zanoni Elias / Arquivo / 4oito
Zanoni Elias / Arquivo / 4oito

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A Criciúma Construções vem sofrendo com uma série de empecilhos nos últimos meses, sendo o mais recente deles o pedido de falência da construtora encaminhado pelo Banco do Brasil (BB). Acontece que, de acordo com o gestor da recuperação judicial da Criciúma Construções, Zanoni Elias, o ato do BB não representa exatamente uma solicitação pela falência da empresa. 

“Não se trata de um pedido de falência na essência. Na verdade, é um embargo feito pelo Banco do Brasil nos processos da recuperação judicial, a fim de esclarecer algumas divergências nos cálculos com relação aos pagamentos que foram efetuados”, ressaltou Zanoni.
O gestor explica que o Banco do Brasil realizou um embargo alegando que há uma diferença de valores referentes ao pagamentos das parcelas da recuperação judicial, que são feitos conforme a relação de credores e de acordo com uma planilha apresentada por um perito contratado. Para Zanoni, é comum que embargos como estes aconteçam em um processo de recuperação judicial. 

Assim que o prazo de apresentação de embargos se encerrar, a Criciúma Construções deve apresentar uma por uma as suas soluções, incluindo a referente ao Banco do Brasil. Caso não haja o pagamento das divergências, a empresa implicaria em uma falência - algo que não deve acontecer, segundo o gestor do processo.

“Estes são embargos que não nos preocupam, até porque, em casos de alguma divergência, a empresa tem condições de adimplir esta diferença sem problema nenhum”, ressaltou Zanoni, afirmando que existem outros embargos com outros bancos, como o Bradesco e o Badesc - os quais também devem ser facilmente resolvidos.
 

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