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Multa para Criciúma pode chegar a R$ 200 milhões se deixar a Casan

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água diz que os municípios do Samae não investem no sistema
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 16/04/2019 - 10:19
(foto: Erik Behenck)
(foto: Erik Behenck)

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Segue indefinida a situação envolvendo Criciúma e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). O Programa Adelor Lessa recebeu o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina, Jucélio Paladini, que falou sobre a situação da companhia no estado, destacando como ficaram os municípios que adotaram o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).

“Infelizmente não é o município que consegue fazer o saneamento básico. Eu fico imaginando, em todas as cidades, será que os prefeitos são incompetentes ou são as demandas? Não se faz saneamento básico com recursos próprios”, frisou Gomes. De acordo com ele, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), iniciou esse movimento buscando baixar a taxa de água e seguiu com a ideia por ser política.

Pensa que a multa para a cidade pode chegar a R$ 200 milhões, para pagar os investimentos que foram feitos pela Casan no município. Comentou ainda que os bancos que realizam os financiamentos pressionam a companhia, embora não divulguem publicamente. “Se há insegurança jurídica e o rompimento do contrato, tem investimentos em água e esgoto, os bancos ficam com o pé atrás, eu fico muito receoso”, garantiu.

Falta de investimentos

“Tubarão saiu do sistema Casan em 2004 e agora que eles começaram a fazer 8% do sistema de saneamento básico. Em Joinville, quando a Casan deixou tinha 18%, agora tem 30%, lá se vão 14 anos. Em Lages quando a Casan saiu, foi em 2002, tinha 30% e depois mais nenhum metro foi feito”, garantiu Paladini.

Anteriormente no Programa Adelor Lessa, o prefeito de Içara, Murialdo Gastaldon (MDB), havia frisado que o município praticamente não recebeu investimentos durante o período que ficou afastado da Casan.

“Quando foi o sistema Samae Içara, durante praticamente os dez anos de Samae, não houve investimento dessa autarquia no município. Não se teve qualquer ampliação, reservatório novo construído. Quando nós passamos para Casan, numa gestão compartilhada em 2014, a capacidade de reservatório de água dobrou. A Casan tem méritos enormes na nossa cidade”, confirmou.

Tags: casan

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