Leonízia Munaretto Salvador, a Nonna Niza, faleceu nesta sexta-feira (03), aos 100 anos. Ela completou um século de vida em 12 de março e era referência de longevidade, memória e conexão com a história de Criciúma, município que, oito meses depois, celebrará seu centenário de emancipação política. O velório de Nonna Niza teve início às 22h30 desta sexta-feira, na sala mortuária da igreja São João Batista, na Mina Brasil. A celebração de despedida está marcada para este sábado (04), às 10h, seguida do sepultamento no cemitério municipal de Içara, Bom Pastor.
Filha de imigrantes italianos, Nonna Niza cresceu na região que hoje corresponde a Içara, onde trabalhou na roça e acompanhou transformações históricas locais e nacionais, como a Revolução de 1930, a Segunda Guerra Mundial, a Ditadura Militar e a chegada da revolução digital. Casou-se com Domingos Salvador em 1946 e teve quatro filhas: Maria, Glória, Maria Inez e Edite (in memorian), além de seis netos e quatro bisnetos.
Lúcida, vaidosa e com saúde invejável, Nonna Niza mantinha sua rotina e independência, cuidando de si mesma e celebrando a vida com elegância. Ao longo de sua centenária trajetória, tornou-se símbolo de resistência, memórias vivas e do vínculo afetivo com a cidade de Criciúma.