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Ministro confirma primeiro caso de coronavírus no Brasil (VÍDEO)

Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, explica as providências que o Brasil toma depois do primeiro diagnóstico
Por Denis Luciano Brasília, DF, 26/02/2020 - 11:34 Atualizado em 26/02/2020 - 11:48
Foto: Reprodução
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O Brasil lida com o primeiro caso de coronavírus: o portador é um engenheiro de 61 anos vindo recentemente de uma viagem na Itália. Ele já recebeu o diagnóstico em primeiro exame e confirmado na manhã desta terça-feira, 26, com a contraprova pelo Instituto Adolfo Lutz. "Se temos um trânsito baixo de pessoas com a China, com a Itália temos muito trânsito de pessoas, e isso deve se intensificar, com as pessoas antecipando volta das férias", afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Eu entendo um pouco da reação da Itália, é um dos países com maior número de idosos do mundo. Eles lá devem ter um comportamento da doença típico de uma sociedade de muitos idosos", observou.

Uma das expectativas é como lidar com o coronavírus em um ambiente climático diferente dos países até agora atingidos pela doença. "Nós estamos no hemisfério sul, e agora vamos ver como o vírus vai se comportar, em pleno verão. É um vírus novo, tanto pode manter o mesmo padrão do hemisfério norte, onde basicamente tem o frio, a temperatura como um fator, e agora no hemisfério sul a gente começa a perceber qual vai ser o comportamento", referiu. "Os números de casos, em função da rede global, é como se todos estivessem acompanhando em tempo real, isso transmite uma sensação de stress", complementou.

Paciente está em casa

"Esse paciente está bem, está em casa em isolamento com a sua família. Passando os sintomas, ele retoma sua vida normal", informou o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Marco Antônio Zago.

Ministério estuda a doença

Um dos técnicos do Ministério da Saúde apresentou dados estudados sobre o Covid-19 em países mais atingidos pelo vírus. Ele informou que houve, mundo afora, 44.672 pessoas confirmadas com diagnóstico, na sua maioria entre os 40 e 69 anos. "Dessas pessoas, 1.023 evoluíram para óbito, um percentual de mortalidade de 2,3% nessa faixa etária. Quando analisamos as pessoas que evoluíram para óbito, 309 estão acima dos 60 anos. A mortalidade chega a 8% entre 70 e 79 anos e acima dos 15% para quem tem mais de 80 anos", detalhou o relatório.

Assista a entrevista coletiva do ministro e demais autoridades ao vivo, direto de Brasília:

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