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Eleições 2022

MDB: Deputados estaduais têm carta branca para indicar o vice de Moisés

Antes, porém, deverão convencer a bancada federal. Proposta foi levantada pelos prefeitos emedebistas.
Por Enio Biz Criciúma, SC, 13/04/2022 - 07:53 Atualizado em 13/04/2022 - 09:01
Foto: Divulgação
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Prefeitos e vices do MDB, em sua maioria, foram favoráveis ao apoio à reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos). O encontro que selou a definição ocorreu na noite desta terça-feira (12), em Florianópolis, e contou com a bancada de deputados estaduais do partido. A proposta é o partido indicar o candidato a vice. Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta quarta-feira (13), na Rádio Som Maior, o prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB), que representou os prefeitos do sul do estado, falou que a reunião foi diferenciada pela forma que foi conduzida.

Dos 97 prefeitos emedebistas de Santa Catarina, 84 estiveram presentes. "A primeira fala do evento foi a minha. A nossa proposta foi de indicar o vice ao de Carlos Moisés. Esperamos um gesto do governador de que o Sopelsa, ainda esse ano, possa assumir o governo para que possamos fazer essa coligação. A idéia é de que um outro partido indique ao senado", explica.

A definição do candidato a vice será de responsabilidade dos nove deputados estaduais. "Os próximos passos serão da Assembléia Legislativa. Os nove deputados que estavam presentes vão chamar a executiva estadual, o nosso presidente, os deputados federais, e uma série de novas reuniões para mostrar que o sentimento dos prefeitos é para indicar o vice de Carlos Moisés. O Antídio colocou o nome à disposição do partido. Quanto ao candidato a vice, demos carta branca para que os nove deputados estaduais possam escolher", informa o prefeito.

O prefeito de Jaraguá, Antídio Lunelli, renunciou ao cargo para concorrer ao governo. Para Fernando de Fáveri, esse não é o momento certo da candidatura de Lunelli.

"Esse é o papel dos nove deputados. É uma situação delicada, mas o partido é maior do que qualquer membro. O Antídio é especial e irá entender o momento. Nesse momento, o Antídio não é o cara para ser governador. Ele poderá ser nosso candidato na próxima. O MDB é contraditório porque é um partido democrático. Há divergências internas porque ele é grande, mas quando o gigante emedebista acorda, aí todos pegam juntos e caminham na mesma fileira", frisa.

As negociações e as conversas iniciam nesta quarta-feira (13). "O entendimento será gradativo, mas hoje já inicia. Depende muito de agenda. O que precisamos é unificar em torno dessa proposta dos prefeitos. A condução deve ser rápida, precisa, cirúrgica, mas com olhar de uma maneira que podemos somar ainda mais", enfatiza Fernando de Fáveri.

O MDB poderá abrir mão de uma candidatura ao senador, mas essa decisão dependerá das circunstâncias. "Desde que seja por um viés de partido que venha para a aliança, nós abrimos mão. Agora, dependendo da situação, nós podemos pedir as duas vagas. Mas, essa situação, deixamos para quem está com o cheque em branco que são os nossos deputados", finaliza.

Confira o podcast da entrevista do prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri:

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