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Lisca fala no Som Maior Esportes e parabeniza Tigre e Chapecoense por nota

Treinador voltou a se posicionar contra a realização de jogos na Copa do Brasil neste momento de pandemia
Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 04/03/2021 - 17:05 Atualizado em 04/03/2021 - 17:05
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Teve boa repercussão nas redes sociais a resposta do técnico Lisca, antes do jogo do América-MG pelo Campeonato Estadual, sobre os casos de Covid-19 no clube - o Coelho tem dez jogadores afastados com resultado positivo para o vírus. Sem medo, o treinador disparou contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a realização de jogos da Copa do Brasil neste momento de pandemia. "É quase inacreditável sair tabela com jogos dia 10 e 17 (de março), 80 clubes levando gente de um lado para o outro no país", lamentou Lisca.

"Parou, gente. Não tem lugar nos hospitais. Eu tô perdendo amigos, amigos treinadores. É hora de segurar a vida. Presidente Caboclo, pelo amor de Deus. Juninho Paulista, Tite, Cléber Xavier, as autoridades. Nós estamos apavorados, pelo amor de Deus!", concluiu Lisca.

Entrevistado no Som Maior Esportes nesta quinta-feira, Lisca voltou a cobrar a suspensão dos jogos na Copa do Brasil. "Minha colocação foi de pedir para as pessoas que comandam o futebol brasileiro, dá um tempo de pelo menos 20 dias na Copa do Brasil. Talvez manter algum estadual em zonas menores, para as pessoas poderem ver um futebol em casa. Mas não tem que pensar em entretenimento agora, tem que pensar na saúde e nas vidas", reforçou o técnico.

Lisca falou sobre os protocolos de segurança contra a Covid-19 adotados no futebol brasileiro, com testagens dos jogadores, mas que muitas vezes mostraram-se falhos, como o caso de Valdívia no Avaí; o jogador foi substituído no intervalo de um jogo na Série B do ano passado porque o exame feito para a partida seguinte acusou o vírus, enquanto o exame para aquele confronto havia dado negativo. 

"Nós não conseguimos fazer o protoloco da bolha. Cansei de ver equipes que testou na quinta, viajou na sexta para jogar no sábado, chegando lá o jogador estava contaminado. E como é que volta? Como se isola, se tem região que não tem leito para ninguém? Em Porto Alegre, o Moinhos de Vento (hospital), uma potência, alugou dois contêiners para armazenar os corpos", lamentou Lisca.

O técnico elogiou a postura do Criciúma Esporte Clube pela nota de apoio à decisão da Federação Catarinense de Futebol (FCF) de suspender o Campeonato Catarinense, pressionada pelas proibições municipais da realização de jogos pelos próximos 15 dias. 

"Cumprimentar as autoridades, eu soube que o Criciúma e a Chapecoense lançaram notas apoiando. Muitas vezes é preocupante para os clubes a questão de parar, na questão financeira, mas estamos falando de vidas. Faz um ano que isso apareceu e nesse um ano a coisa piorou, principalmente nos últimos 20 e 30 dias", apontou Lisca. 

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