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Leitos de UTI pediátrica: mães conseguem internação no Sul

Ontem, o Estado informou que arcaria com todas as despesas das famílias em hospitais privados
Por Stefanie Machado Criciúma (SC), 17/05/2022 - 10:18 Atualizado em 17/05/2022 - 10:30
Foto: Divulgação
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O drama das mães em busca de um leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já foi resolvido. Na noite da última segunda-feira (16), a Coordenadoria Regional de Saúde informou que não havia mais nenhum paciente pediátrico esperando por vaga na UTI. 

Também na segunda-feira, durante entrevista ao programa Adelor Lessa, o secretário estadual de Saúde, Aldo Batista Neto, garantiu que o Estado arcaria com todas as despesas das famílias que precisassem recorrer aos hospitais particulares. A medida foi necessária uma vez que não havia mais vagas em leitos pelo SUS. 

Mãe do Caetano, que precisa de terapia intensiva por conta de uma bronquiolite, Marília Gabriela Furlan disse que até o final da noite de segunda-feira o Governo Estadual ainda não havia repassado os valores ao hospital particular. “Ontem, a Unimed me chamou para dizer que os 22 mil reais que deixamos na entrada já tinham acabado. Dei mais 10 mil e questionei à regulação se o Estado pagaria desde o início ou só a partir de agora. Me informaram que seria o total”, explica. 

Ainda segundo a mãe, ela deve entrar em contato com o hospital ainda na manhã desta terça-feira (17) para saber se o documento que informa que o Estado vai arcar com as despesas foi entregue à Unimed. “Recebi nas minhas redes sociais que tem mais uma criança precisando de UTI. Uma mãe me contou que já tem uma dívida de 70 mil com o hospital em Araranguá”, relata Marília. “A gente precisa se indignar para que mais nenhuma mãe passe por isso”, enfatiza. 

Estado define soluções 

Como solução para a falta de leitos pediátricos em Santa Catarina, o secretário estadual de Saúde contou que o Governo estabeleceu quatro opções. A primeira seria a retomada da procura por vacinação das crianças. Segundo ele, os pais são estão levando mais os seus filhos para vacinar, citando o exemplo a baixa procura das vacinas contra a influenza, meningite e hepatite.

“A segunda seria que os pais levassem as crianças o mais rápido possível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Se for rapidamente atendida e medicada, elas podem não precisar de UTI. Também a ampliação dos leitos. Os hospitais já foram revisados para essa possibilidade”, comenta Neto. Por fim, uma outra solução definida é a aquisição de leitos para uso emergencial em hospitais privados. 

Situação das crianças 

Caetano, filho de Marília, segue em tratamento em Criciúma. “O Caetano está regindo bem, dentro das limitações, tem que tratar bronquiolite e um sopro no coração. Os médicos já nos explicaram que o processo é um pouco mais lento”, afirmou. 

Cristina, mãe do Joaquim, informou que o menino também está estável. Após ficar sem vaga na UTI, no domingo à noite, o pequeno foi transferido para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, onde permanece em tratamento. 

Na tarde dessa segunda-feira (16), o menino Aldo, filho de Cláudia, foi transferido para o mesmo hospital. Na ocasião, ele precisava de terapia intensiva após sofrer uma queda de sua cadeirinha. 

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