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João Rodrigues: será candidato? E com quem?

Em caso de candidatura, ele quer o apoio de Luciano Hang e Raimundo Colombo, mas descarta estar aliado com Jorginho Mello e Carlos Moisés
Por Enio Biz Criciúma, SC, 18/03/2022 - 08:39 Atualizado em 18/03/2022 - 08:59
Foto: Divulgação
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O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), tem o desejo de ser candidato ao governo do estado nas eleições de outubro, no entanto, o martelo ainda não foi batido. A decisão de renunciar a prefeitura para concorrer a majoritária dependerá da aprovação do seu nome por parte dos partidos que estarão juntos na aliança. Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta sexta-feira (18), Rodrigues disse que até o fim deste mês deverá ter uma decisão tomada. 

"A pior decisão que a gente tem que tomar é essa. Eu estou preparado para isso desde que seja para o bem de Santa Catarina. É uma decisão que é necessária caso isso acontecer. É angustiante, mas não tenho esse medo não. A decisão não está tomada. Se os partidos entenderem  que o meu nome seja o nome para encabeçar essa chapa, efetivamente, acabarei renunciando.Não estou condicionando nada a ninguém. O que eu não posso é trair o povo de Chapecó por uma aventura", pondera.

Amigos a mais de 20 anos, João Rodrigues pretende estar aliado com o empresário Luciano Hang. "É uma decisão de foro íntimo. Eu acho que a tendência do Luciano deverá ser algum partido que possa agregar ainda mais para a eleição do presidente Bolsonaro. Necessariamente, não seria o PL. Estamos aguardando a definição dele e fazendo a escolha para um dos partidos que nós estamos aliados, com possibilidade do PP, acho que é meio caminho andado para formarmos uma grande chapa. É uma opção pessoal do Luciano. O meu candidato a senador é ele. A questão de estarmos no mesmo palanque é possível, mas depende dele", frisa.

O prefeito de Chapecó descartou estar junto com o senador Jorginho Mello. "O grupo no qual eu faço parte não será aliado do senador Jorginho Melo. Não estará no palanque. Nada contra a pessoa, muito pelo contrário, é questão de pensamentos divergentes com o que se refere a política. A aliança com o Jorginho inexiste. Não será possível. Se tem alguém que tem uma posição bolsonarista, e não é de agora, eu sempre tive quando era deputado federal. Eu não sou o político da moda. Presidente Bolsonaro deverá ter 70% do palanque de Santa Catarina para ele", esclarece João Rodrigues.

O PSD nacional é oposição ao presidente Jair Bolsonaro. João Rodrigues, no entanto, já avisou que o palanque em que estiver será do presidente. "O jogo é muito aberto. O meu apoio ao presidente da república não está em discussão. Ele é aberto e público. No primeiro e segundo turno ao presidente Bolsonaro. O palanque do PSD de Santa Catarina em que eu estiver será do presidente Jair Bolsonaro. A minha posição é essa, e creio que 90 ou 100% do PSD de Santa Catarina deverá seguir o mesmo caminho", enfatiza.

Rodrigues abriu as portas para o apoio de Raimundo Colombo. Quanto ao governador Carlos Moisés, ele o apoiaria, caso não for candidato ao governo estadual. "A liderança do senador Raimundo Colombo, o apoio dele é fundamental para uma eleição de governo. Eu já o apoiei em dois momentos. Será tranquilo, não haverá problema algum. Eu tenho um carinho e respeito pelo governador Carlos Moisés. Eu sou muito grato ao governador. Não teria nenhum problema em apoiá-lo, só não o apoiaria se eu fosse o candidato ao governo", informa.

Questionado sobre a chapa dos sonnhos, João Rodrigues citou nomes como Luciano Hang e Clésio Salvaro, e que outros nomes poderiam estar inseridos. Quanto ao prefeito de Criciúma, citou a amizade e a vontade de vê-lo como governador de Santa Catarina. "A chapa dos sonhos é tão grande que caberia mais pessoas. Estar com Luciano Hang na chapa já é 90% do caminho andado. A composição depende muito do entendimento dos partidos. Eu não nposso escolher ninguém até porque nem eu fui escolhido. Já pedi pro Clésio ser candidato a governador. Pela amizade e carinho que tenho por ele seria maravilhoso se a gente pudesse formar tudo isso junto. Mas, temos que respeitar o sentimento pessoal do prefeito Clésio Salvaro", finaliza.

Confira o podcast da entrevista do prefeito de Chapecó, João Rodrigues:

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