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Itamar Schülle, a derrota e os problemas no Tigre

Após mais um resultado negativo, técnico disse que precisou convencer jogadores a entrar em campo
Denis Luciano/Marciano Bortolin Porto Alegre, SC, 28/11/2020 - 18:35 Atualizado em 28/11/2020 - 18:35
Foto: Celso da Luz/Criciúma E.C.
Foto: Celso da Luz/Criciúma E.C.

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O Criciúma completa neste domingo um ano sem vencer fora de casa por competições nacionais. A última derrota foi na tarde deste sábado, 28, contra o São José em Porto Alegre: 2 a 0 e a briga para escapar do rebaixamento adiada para a última rodada, quando o Tigre enfrenta o Brusque, que precisará ganhar para garantir a classificação.

Após o jogo, o técnico Itama Schülle lamentou o resultado e falou que, inclusive, precisou  convencer alguns jogadores a viajarem e entrarem em campo. "Jogadores que estão voltando de lesão, não tinham condições de jogar os 90 minutos, tive que conversar para convencer a vir jogar. Jogadores que chegaram para mim na quarta-feira, não posso começar o jogo com dois ou três que eu tenho que tirar. "O Andrew tive que ter uma conversa, convencer a treinar e jogar. No jogo passado não jogou pois não quis, problemas dele e do empresário, essa semana também. Jogador que chegou para trabalhar na quarta-feira, parado desde o último jogo. Não posso ficar premiando coisas que fogem do meu controle. Coloquei jogadores que vinham trabalhando"", enfatizou.

O comandante carvoeiro, como fez na entrevista antes do jogo, falou do trabalho desempenhado ao longo da semana. "O treinamento foi proveitoso. Depois do resultado fica fácil comentar. Algumas decisões dependem também do departamento médico, jogadores que retornaram depois de um bom tempo parados. Eu podia tirar o Jean Lucas e colocar só o Felipe Menezes, mas o Jean Lucas tem o chute de fora da área. Coloquei mais um jogador de meia, o Jean Lucas tem potencial de chute bom, por isso fez gol no último jogo"

Lamento e decepção

Schülle tem uma vitória no comando do Criciúma e um aprovaietamento de 25%. Após o jogo, ele falou em sentimento de revolta por não conseguir os resultados positivos. "É um sentimento de um cara revoltado, que esteve no banheiro agora chorando. Sentimento de um treinador que não tem nem vontade de entrar no ônibus para voltar, tal a minha vergonha, sentimento frustrante pois não sou derrotado. Eu não nasci em berço de ouro, minha vida é dura agora esse é o meu sentimento, de vergonha, tristeza, não estou passando bem, e é uma coisa muito triste, eu não estou habituado a passar por esses momentos, Deus tem me ensinado, mas está muito difícil. E quando as coisas não dão certo, da maneira que a gente se dedica e treina, é muito frustrante e triste", lamenta.

Manutenção na Série C

O time chega à última rodada precisando de um resultado positivo para se manter na Série C. "Pra mim, treinador, deu, mas eu guardo pra mim. Eu como treinador vou seguir minha carreira, estou muito triste por não ficar no Criciúma, começar trabalhos vencedores, sete anos, sete finais, quatro títulos, um acesso. Gostaria de começar um trabalho e não deixar certas coisas acontecer, era um desejo muito meu, de brigar por um título com o Criciúma, mas as coisas não ocorreram, eu internamente sei as questões mas isso eu guardo pra mim e o Criciúma segue", destaca.

"A gente tem que vencer"

A necessidade da vitória foi reafirmada pelo técnico. "Nosso trabalho depende da gente. E às vezes nosso trabalho não é suficiente, você tenta de tudo, faz tudo, o clube dá condições, não tem um ai para indagar alguma coisa, me dá dó, eu fico com pena, triste por ter pessoas abnegadas à frente do Criciúma e cumprir com seus compromissos, e até incentivar os atletas. A gente lamenta profundamente, às vezes dá vontade de voltar andando pra casa, estou passando vergonha, tristeza. "Não tivemos capacidade de vencer. Clamo a Deus para nos ajudar e que o Criciúma possa permanecer onde começou, na C, e futuramente buscar o seu espaço na Série B, era um dos favoritos, como foi favorito ano passado para subir. É isso que eu penso para o Criciúma, fico muito triste mas essa tristeza, tomara que ela não me faça mal, que eu possa passar por ela, como sempre fiz, estar confiante, alegre, passando confiança para eles que não acreditam neles mesmos, mas eu acredito, dar confiança, apoiar, não apontar culpados, mas continuar fazendo o nosso melhor para conquistar o que precisamos", pontua.

 

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