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Incorporação da Eletrosul pela CGTEE na pauta da Alesc

Deputado lembrou que subsidiária catarinense teve lucro de R$ 207 milhões em 2018
Por Redação Florianópolis, SC, 13/06/2019 - 16:38
Foto: Luca Gebara / Agência AL
Foto: Luca Gebara / Agência AL

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A proposta do governo federal de promover a fusão entre a Eletrosul – com sede em Florianópolis – e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), do Rio Grande do Sul, foi destaque entre os pronunciamentos realizados na sessão plenária da manhã desta quinta-feira, 13. O tema, levado à tribuna por João Amin (PP), suscitou manifestações de diversos outros deputados, todas contrárias à ideia.

Em sua fala, Amin afirmou que a sociedade catarinense recebe o processo de fusão das duas empresas, ambas subsidiárias da Eletrobrás, com perplexidade, tendo em vista que a Eletrobrás é bem maior que a CGTEE e também superavitária. Conforme o parlamentar, somente em 2018 a empresa, sediada em Florianópolis, registrou lucro de R$ 207 milhões, ante um prejuízo de R$ 262 milhões da sua congênere gaúcha. “Trata-se de uma incorporação de uma empresa maior por uma empresa menor. É uma obscenidade.”

A iniciativa, afirmou ainda o parlamentar, acarretaria grande prejuízo a Santa Catarina devido a perda de empregos e arrecadação de impostos. Neste sentido, ele fez um apelo ao governo federal para que reverta o planejamento. Para Ricardo Alba (PSL), a proposta é no mínimo estranha, uma vez que foi apresentada “sem justificativa, apoio técnico ou balanço econômico e financeiro que a baseie”.

Da mesma forma, Ada de Luca (MDB) também se manifestou contra a proposta e Ivan Naatz (PV) afirmou que a transferência é inadmissível sob qualquer pretexto e que a Assembleia Legislativa se manterá atenta aos possíveis desdobramentos decorrentes do processo.

Já Luciane Carminatti (PT), uma das primeiras parlamentares a fomentarem o debate em torno da incorporação da Eletrosul, tendo inclusive promovido uma audiência pública e instituído uma frente parlamentar sobre o tema, conclamou o governo do Estado a também se envolver na luta pela permanência da empresa em Santa Catarina.

Também para ela, a iniciativa do governo federal não se sustenta sob o ponto de vista administrativo. “É como se uma padaria fosse incorporar um shopping center. Não tem sentido e nem lógica.”

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