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IMAS, gestor do HRA, é citado na CPI dos Respiradores (VÍDEO)

Instituto teria encaminhado contato com a Edera; empresa de Araranguá firmou dois contratos com valor de R$ 3,4 milhões
Por Guilherme Nuernberg Florianópolis, SC, 03/06/2020 - 11:55 Atualizado em 03/06/2020 - 11:59
Foto: Reprodução
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Primeira a ser ouvida na CPI dos Respiradores nesta terça-feira, 2, a ex-superintendente de Gestão Administrativa (SGA) da Secretaria de Estado da Saúde, Márcia Pauli, apontou para a participação do Instituo Maria Schmitt (IMAS) na escolha da empresa Edera Distribuidora de Medicamentos para fornecimento de 30 respiradores, 23 monitores multiparâmetro e 10 camas de UTI para o Governo do Estado.

A aquisição foi realizada em carater emergencial, dispensando licitação. Foram duas ordens de fornecimento, com valores de R$ 1,2 milhão e R$ 2,2 milhões, totalizando R$ 3.453.100. Segundo a ex-servidora, o pagamento de um dos contratos foi feito 48 horas após o recebimento dos equipamentos, mas a previsão era que o valor fosse repassado de forma antecipada. Ela ainda afirmou que quatro respiradores ainda não foram entregues e que o pagamento do segundo contrato também não foi realizado. 

O IMAS teria realizado a ponte entre o Governo do Estado e a Edera. "Essa proposta foi apresentada através do secreário adjunto da superintedência hospitalar e chegou na SGA. Eles tinham prontidão para entrega também, os equipamentos estavam ali. Robson, do IMAS, fez o contato através do secretário adjunto que nos colocou em contato com o Eduardo, se não me engano, da Edera, que é o fornecedor", detalhou a servidora no depoimento que durou mais de três horas.

O IMAS é responsável pela administração de dez instituições hospitalares em Santa Catarina, incluindo a UPA de Criciúma, e os hospitais de Araranguá e Nova Veneza.

O contrato com a Edera também foi detalhado pelo ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, em depoimento ao Ministério Público. A notícia foi divulgada pelo site Notícias do Dia, de Florianópolis, e posteriormente pelo blog Adelor Lessa. “Um fato novo que eu trago, desde que a gente descobriu essa compra dos respiradores, o governador ordenou que fosse feita uma sindicância, uma varredura em todos os contratos durante a pandemia e nós detectamos mais um processo grave ocorrido na Secretaria da Saúde, datado de 19 de março, de mais uma compra de respiradores”, diz o ex-secretário, que prossegue:

“Na verdade, são dois processos, um de 20 e outro de 10 respiradores. Totalizam cerca de R$ 4 milhões, de uma empresa chamada Edera, o pagamento de igual forma foi feito antecipado e também não foram recebidos pelo governo do Estado os equipamentos comprados”, afirmou.

 

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