O atendimento multiprofissional mais acessível e próximo de quem precisa. Essa é a proposta do programa Melhor em Casa, que há um ano foi implantado pelo Governo de Içara junto aos pacientes acamados do município. Neste período, foram realizados 8.942 atendimentos domiciliares.

A Secretaria Municipal de Saúde já acompanhou 297 pessoas através do programa. "Sabemos como é difícil para um paciente acamado se locomover até um hospital. O Melhor em Casa promoveu um novo capítulo na história de luta dessa gente, que deixou para trás o estresse desgastante da mobilidade para ser atendido no conforto da própria casa", destaca a prefeita Dalvania Cardoso.

Entre os profissionais lotados no Melhor em Casa estão médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, assistente social, fonoaudiólogo, psicólogo, farmacêutico, nutricionista e fisioterapeuta, todos selecionados por meio de processo seletivo. Há, ainda, uma dentista na equipe, promovendo um olhar ampliado e integral aos pacientes. Eles ficam disponíveis por 12h diárias. Aos finais de semana e feriados, o serviço funciona em regime de plantão.

"O diferencial do programa é justamente o atendimento de segunda a segunda. No fim de semana a equipe de enfermagem fica disponível caso o paciente precise de aplicação de injetáveis, curativos e demais procedimentos, já durante a semana os demais profissionais realizam o revezamento", informa Sandro Ressler, secretário de Saúde de Içara.

No total, desde então, já foram realizados 12.267 procedimentos nos lares dos pacientes. "Além disso, o Melhor em Casa também promove a humanização dos atendimentos, já que os profissionais da saúde passam a conhecer melhor o ambiente e as necessidades de cada paciente, estabelecendo assim uma relação mais próxima e afetiva", observa Gustavo de Jesus, coordenador da Atenção Especializada.

Como ingressar

Para receber o atendimento especializado do programa, os pacientes precisam dar entrada via formulário enviado pela Unidade de Saúde da Família (USF) de referência do paciente ou por encaminhamento do hospital. Após o recebimento do formulário com os dados do paciente, o profissional faz uma avaliação inicial e, posteriormente, discute com a equipe que definirá se o paciente é elegível ou não, de acordo com as diretrizes do programa e a análise da realidade apresentada no município.

Para a realização dos serviços o Governo Federal destina R$ 56 mil ao mês, com a Administração Municipal complementando com mais R$ 14 mil.