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Hospital São José participará de estudo sobre a hidroxicloroquina

Mais de mil pessoas serão testadas para comprovar ou não a eficácia da medicação no combate à Covid-19
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 02/04/2020 - 10:58 Atualizado em 02/04/2020 - 10:58
Foto: Arquivo / Divulgação
Foto: Arquivo / Divulgação

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O  Hospital São José vai participar de um estudo nacional para testar a eficácia da hidroxicloroquina no combate à Covid-19. Serão testados mais de 1 mil pacientes, em UTI ou em estado inicial, em diversos hospitais pelo país, incluindo unidades de referência como o Sírio Libanês e Albert Einstein, em São Paulo, e Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

O estudo poderá determinar se a cloroquina é eficaz no tratamento à complicação do coronavírus ou não, em qual estágio é recomendável a utilização e se a combinação com o antibiótico é necessária. 

"Frente àquelas novas drogas que se fala, nos perguntam se o remédio faz efeito, não faz efeito, são esses estudos (que vão responder). Nós vamos ter três grupos de pesquisas de pacientes em UTI ou fora dela. O estudo é para comprovar realmente se a hidroxicloroquina é eficaz, se ela é eficaz junto com outro medicamento que é a azitromicina ou se ela não é eficaz", explica o diretor técnico do Hospital São José, Raphael Elias Farias.

O estudo terá o grupo controle nos estágios iniciais da doença. Ou seja, um grupo tomará a medicação e outro não. Os médicos e os pacientes não sabem se estão usando a dose da cloroquina ou um placebo. 

"Vai se comparar o medicamento que se dá para o paciente, o paciente não vai saber o que está recebendo e o médico não vai saber o que está dando. é um estudo de pesquisa de medicamentos. Nessa linha a gente vai poder estudar no paciente menos grave se o uso é eficaz ou não, porque eu vou conseguir ver no paciente, usando as três linhas no critério clínico de pacientes no mesmo contexto, em estudo que se fala de grupo cego, a gente consegue ver se diminuiu internação e mortalidade", aponta Raphael.

"São estudos que a gente vai provar se diminui mortalidade, sequelas a longo prazo, se diminui o tempo de UTI.  Os primeiros dados provavelmente vão sair em duas ou três semanas, para pelo menos a gente ter uma linha de melhor eficácia e o que deve ser seguido. No meio do estudo a gente já pode definir uma linha a seguir", concluiu o médico.

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