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Helicóptero que atende o governador transportará órgãos

Número de transplantes tem aumentado a cada ano em Santa Catarina
Por Redação Criciúma - SC, 07/02/2019 - 12:05
(foto: divulgação)
(foto: divulgação)

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Prioridade para a vida. Com esse objetivo em mente, o governador Carlos Moisés assinou um convênio que permitirá utilizar para transporte de órgãos o helicóptero alugado até então exclusivamente para locomoção do chefe do Executivo catarinense. A assinatura ocorreu na Casa D'Agronômica.

O governador explicou que o atual contrato de aluguel da aeronave condiciona o pagamento de ao menos 25 horas mensais de voo e que, diante do tempo ocioso do equipamento, foi sugerido pela Casa Militar outra utilização. Desde o início do mandato, em 1º de janeiro, Moisés não voou com o helicóptero. Trata-se de um modelo Esquilo com capacidade para quatro passageiros.

“Nós entendemos que, além de ficar à disposição para o governador, o helicóptero pode atuar também na saúde. De que forma? Sendo colocado à disposição de quem faz o transplante de órgãos, com o transporte de uma unidade hospitalar para outra. Esse gesto vem na linha do que nós temos pregado: as ações do governo precisam ser boas não para quem governa, mas para quem vive e está em Santa Catarina”, disse o governador.

Presente no ato, o secretário da Saúde, Helton Zeferino, frisou que a medida ajudará a salvar vidas, uma vez que dará celeridade ao transporte dos órgãos:

“Nós já temos hoje uma parceria com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, mas essas aeronaves acabam sendo utilizadas para atendimento de ocorrências e podemos ter um ínterim entre o atendimento da ocorrência e a captação. Agora temos mais uma aeronave disponível e isso vai fortalecer nosso time de captação de órgãos e se reverter em um grande benefício para a população”.

O número de doadores em Santa Catarina cresce desde 2005. Apenas nos últimos seis anos, houve um incremento de 50% na taxa de doadores efetivos, que passou de 27,2 por milhão de pessoas, em 2013, para 40,9 no ano passado. “Nos últimos 14 anos, em 11 fomos os líderes no Brasil, e nas outras três ficamos em segundo. Se Santa Catarina fosse um país, estaria entre os cinco do mundo com maior taxa de doadores de órgãos, na companhia de nações como Espanha, Croácia e Malta”, explica o coordenador estadual da SC Transplantes, Joel de Andrade.

De acordo com a SC Transplantes, a taxa de não-autorização familiar caiu 10% nos últimos seis anos. No estado, são realizados transplantes de córnea, esclera, coração, válvula cardíaca, fígado, rim, pâncreas, conjugado de rim e pâncreas, medula óssea autólogo (a partir das células tronco do próprio paciente) e tecido ósteo-condro-fáscio-ligamentoso.

No ano passado, de acordo com dados da SC Transplantes, foram 1.217 procedimentos, e os transplantes mais frequentes foram de córnea (462), rim (284) e fígado (135). Em Santa Catarina, seis hospitais realizam o procedimento (em Blumenau, Joinville, Florianópolis, Chapecó, Jaraguá do Sul e Itajaí).

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