Na contramão do anúncio do Governo Federal, que prevê o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) até o fim de 2023, Santa Catarina afirma que não pretende descontinuar o modelo, segundo a diretora de ensino da Secretaria de Educação, Sônia Fachini. 

"Com o ofício do Ministério da Educação, o qual informa a todos os estados brasileiros de que a manutenção das escolas cívico-militares acontecerá até o fim de 2023, nós, de Santa Catarina, informamos que a nossa intenção é que esse programa não se encerre no nosso estado", afirma a diretora. 

Em Criciúma, a EEB Joaquim Ramos, no bairro Michel, completou seis décadas de fundação no ano passado. Desde 2021, a instituição aplica o modelo de ensino cívico-militar. "Temos indicadores muito positivos, tanto dos nossos estudantes, quanto dos pais desses alunos, informando o quanto essas escolas produzem uma educação eficiente e de qualidade", pontua Sônia.  

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A intenção é que o Estado dê andamento ao programa no atual formato aplicado em Santa Catarina. "Já temos um trabalho realizado na Secretaria de Educação para implementação com recursos próprios para darmos continuidade às unidades escolares que estão nesse modelo e, ao mesmo tempo, dar a possibilidade as outras poderem seguir também", finaliza a diretora. 

Santa Catarina tem nove unidades de ensino no modelo cívico-militar, que compreendem ao Pecim. Confira:

De acordo com o documento do Ministério da Educação (MEC), enviado aos secretários de Educação de todo o Brasil, as escolas que aplicam o modelo não serão fechadas, mas sim, passarão a integrar a rede regular de ensino. A nota foi obtida com exclusividade pelo Estadão. Em todo o país, são 216 unidades cívico-militares.