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Governador Carlos Moisés na Som Maior

"Estamos entrando para a pior fase", apontou, em entrevista à Rede de Notícias Acaert
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 03/06/2020 - 09:25 Atualizado em 03/06/2020 - 10:05
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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O governador Carlos Moisés recebeu a equipe da Rede de Notícias Acaert (RNA), da qual faz parte a Rádio Som Maior, para uma entrevista exclusiva. Ela está no ar agora. "Estamos em um período de queda de temperaturas, daí aumenta a demanda pela rede hospitalar", apontou Moisés.

"Estamos entrando para a pior fase, com o vírus muito presente", relatou. Confira a entrevista na íntegra ao vivo, e acompanhe o Minuto a Minuto do 4oito. 

Detalhes da transmissão:

10:05

Instantes finais da entrevista do governador Carlos Moisés, no ar na Som Maior e no 4oito.

10:04

"Essa gestão equilibrada que nos permite o resultado de hoje. Durante a pandemia estamos concluindo obras, tocando projetos, nesse período deste ano que talvez não consigamos avançar com impactos muito fortes, vamos aproveitar para elaborar os grandes projetos futuros, de obras acalentadas há 20, 30 anos".

10:04

"Vamos ter que nos reprogramar em alguns casos, por conta da queda de arrecadação. Por isso a importância de o governo não parar".

10:03

"A ponte Hercílio Luz queremos concluir esse ano. As pontes Colombo Salles e Pedro Ivo tem a questão da aparência, reboco, manutenção geral. Levantamos laudo que apontava riscos nas fundações, as intervenções já começaram. Mesmo durante a pandemia tocamos licitações, dispensa de licitação em alguns casos".

10:03

"Mesmo com ajuda federal aos estados e municípios, não teremos dinheiro para tocar tudo. As obras possíveis estão acontecendo, tenho entregue ordens de serviço, algumas obras eu inspecionei. Não vamos parar obras relevantes".

09:59

Confira os minutos finais na Rádio Som Maior.

09:59

Daqui a pouco, a repercussão completa e todos os detalhes da entrevista com o governador Carlos Moisés no 4oito.

09:59

"As pessoas se baseiam em fofocas de WhatsApp, é uma rede que está sendo subestimada. Quem compartilha também tem que ser responsabilizado. Temos propostas legislativas, temos que ter punições severas. Me coloco no lugar de todas as mulheres que sofreram exposição, me solidarizo com essa moça exposta de forma vil e mentirosa. A legislação tem que ser severa sim".

09:58

"No meu caso, mentira propagada por parlamentar, que não representa de fato a maioria dos nossos deputados estaduais, que são pessoas que se solidarizam com as vítimas das mentiras. O exercício que temos que fazer é se colocar no lugar dessa pessoa, dessa moça que foi violentada moralmente, que foi exposta. Se coloque no lugar da minha família, do governador, enquanto figura política que sempre teve uma vida pública ilibada, que não tem problemas com envolvimento irregular, minha vida é pautada por fazer a coisa certa. As pessoas não tem como te atingir, daí criam um fato para atingir o governador. Numa visão superficial parece simples, mas se coloque no lugar da minha esposa, das minhas filhas, dos meus pais, dos meus parentes. Temos que ter um pouco de empatia antes de ir a um veículo de comunicação falar de algo que não temos certeza".

09:56

"Quero me solidarizar com os profissionais de imprensa que podem ser colocados na vala comum de irresponsáveis que propagam mentiras e inverdades. Nunca foi tão relevante, em um mundo cheio de fake news, o profissionalismo, o jornalismo profissional, os veículos com nome, endereço e CNPJ".

09:56

"Nada mais importante que a imprensa profissional".

09:55

O assunto agora é fake news.

09:55

Carlos Moisés na entrevista à Rede Acaert.

09:54

"A ideia de criar um fundo garantidor, que consiga injetar uma boa gama de recursos para socorro do empresário que precisa de linhas de crédito, até para se reinventar. São atividades que talvez tão cedo não seja retomadas. A linha de crédito é fundamental para quem tem o espírito empreendedor".

09:53

"Campeonatos, por exemplo, com portão fechado. Eles podem acontecer, com regras, estamos dialogando, liberamos treinamentos, as regras estão postas e não vão divergir muito de um treinamento para um campeonato, em tese não haverá público, é questão de adaptação. O negócio é saber se o setor quer movimentar o campeonato durante a pandemia, se pode ser mais adiante".

09:53

"Algumas atividades foram feridas de morte. Não tem mais reunião de público, por exemplo. Você pode promover qualquer coisa hoje que as pessoas não vão se reunir".

09:52

"Para a recuperação plena, precisamos passar por esses dois meses que serão duros sem abandonar a ideia do crescimento econômico. Precisamos também socorrer quem teve atividades prejudicadas".

09:52

"O mérito foi proteger vidas e as pessoas sem deixarmos de lado a economia".

09:52

"Tivemos amplo sucesso pois retomamos diversas atividades, mesmo durante a pandemia, sem causar danos às pessoas".

09:51

"Nós começamos a trazer o setor produtivo para sentar e conversar".

09:51

"A gente começa a ser mais criativo. A parte da economia, desde o começo a gente não abstraiu. Tanto que em todos os momentos que nós decretamos suspensão de atividades, a indústria de alimentos, os supermercados, os serviços vitais foram mantidos".

09:50

"A ideia de trazer para cá um grupo de pessoas que vão colaborar de fato com o governo, que vão repassar o sentimento do setor produtivo, especialistas de diversas áreas, pessoas com renomado saber em diversas atividades e que hoje não estão labutando, e tiveram um nome importante em todas as atividades que podemos imaginar".

09:49

Economia é o assunto agora. A entrevista com o governador Carlos Moisés está no ar na Rádio Som Maior.

09:49

"O plano está dando certo em parceria com o cidadão".

09:49

"A estratégia está funcionando. Essa ideia de regionalizar as ações, temos outra linha de ação, o chamamento de leitos de UTI dos hospitais privados. Estamos retomando cirurgias eletivas e procedimentos ambulatoriais. Chamamos a rede privada com remuneração diária de R$ 3 mil. O hospital que quer colocar à disposição do governo um leito de UTI, se cadastra e temos a possibilidade de receber esse reforço. A estratégia está dando certo, mas ela não é sozinha, ela precisa do cidadão atuante, para a gente não entrar em colapso com essa rede".

09:48

"O cidadão precisa entender que esses leitos de UTI são para quem realmente precisa. A população tem que continuar se cuidando, com o passar do tempo a população vai sendo imunizada e a necessidade dos leitos de UTI vai baixando".

09:47

"Se liberarmos tudo, vamos precisar de 5 mil leitos de UTI. Ninguém quer ir para a UTI. Isso não é um chamamento para passeio".

09:47

"Hoje estamos com faixa de ocupação que beirava os 50%, com novos leitos de UTI baixa para 20, 25%. Há regiões menos e mais comprometidas na ocupação de leitos de UTI".

09:46

"Esses são os 900 leitos criados para a Covid. Já havia os leitos antes instalados".

09:46

"Conseguimos importar, a WEG conseguiu importar as peças e componentes, com bastante dificuldade. Teve uma série de obstáculos para vencer, no fim de maio, começamos a receber. A perspectiva é receber 100 respiradores por semana. Conseguimos ampliar os leitos em 400 antes dos equipamentos da WEG, e agora com mais 500 que pedimos, a WEG entrega 100 por semana, daí aumentamos em 900 leitos a rede. Acreditamos que conseguimos administrar a crise com esses 900 novos leitos".

09:45

"Já tinhamos o equipamento, mas não a capacidade de produzir em larga escala. A WEG nos ajudou a ganhar tempo".

09:45

"A gente está lidando com vidas de pessoas, e um respirador é obrigado a ter um selo de aprovação e passar por testes reais com seres humanos. É colocado um respirador creditado no mercado, funcionando, é colocado do lado o respirador em teste. Coloca as mangueiras, ativa o respirador, vê como reage. Se o paciente perder oxigênio, retoma atividade com o respirador adequado e assim vai testando".

09:44

"Quem não recebeu pequenos inventores automatizando sistemas de respiradores".

09:44

"Como fortalecer os leitos de UTI? Comprando os respiradores. A gente sabia que tinha empresas no Brasil que vendiam, com estoques esgotados. Buscamos quem produz no mundo. Todos os estados tentaram com a China e até hoje não receberam. Nosso plano C era produzir isso com empresas nacionais".

09:43

"Não precisamos eleger uma referência dentro de uma cidade ou região".

09:43

"O plano A em Santa Catarina era reforçar a rede própria. Hoje temos 50 hospitais que servem de referência contra a Covid-19".

09:42

"Lá em março, quando tudo começou, todos entraram em desespero para adquirir as coisas".

09:41

Rede hospitalar e ocupação dos leitos na pauta agora, além da compra de respiradores.

09:41

"Quis Deus que eu estivesse aqui, à frente do governo, e não há outro caminho que não compartilhar as ações".

09:41

"Todos têm que ter responsabilidade, preocupação com a cidade, o bairro, as possíveis demandas que possamos ter naquela cidade, bairro e região. Se quando suspender determinado serviço, o que faremos com aquela comunidade, para onde as pessoas se dirigem. Se aquela rede hospitalar entrar em colapso, como aquela região vai transportar o seu paciente em uma UTI Móvel".

09:40

A entrevista está no ar na Rádio Som Maior. Ela foi gravada por jornalistas da Rede Acaert de Notícias (RNA). Siga conferindo.

09:40

"Precisamos ter uma gestão local da crise", destacou Moisés.

09:38

"Joinville, por exemplo, é uma grande cidade, pode ter situações muito distintas, de um grande bairro de Joinville para outro grande bairro. Veja o nível de intervenção local que temos que ter quando podemos isolar a situação. Além da intervenção local, importante que os prefeitos trabalhem com regiões que correspondam às regiões de saúde".

09:38

"É essa ciência local que nós precisamos juntar com o esforço do Governo de Santa Catarina".

09:38

"É possível retomar algumas atividades de forma segura. Pedimos que os prefeitos chamassem os cientistas locais, as universidades, montassem suas salas de crise, alguns municípios já têm, com boas salas, municípios com condições adequadas de pesquisa, eles já tem indicadores locais, números controlados, já utilizam ferramentas epidemiológicas".

09:37

Moisés fala agora sobre seus últimos decretos.

09:36

"Hoje temos absoluta certeza que o nosso esforço, tão atacado por muitos, como se fosse uma ação comunista, désposta, autoritária, hoje colhemos o fruto em vidas. Temos absoluta certeza que o movimento foi adequado".

09:35

"O exercício dessa autoridade sanitária local, que chamamos ao compromisso de compartilhar com o Governo do Estado essas ações. Ficaria muito pesado para nós, e na técnica jurídica ficaria estranho fazer decreto para intervir em uma cidade. Fazemos decreto de intervenção estadual".

09:35

"Olhando o Estado, temos lugares sem casos e temos lugares que são campeões, o norte, o oeste está despontando também. Precisa tratar diferente cada região. Talvez em algumas cidades tenha que suspender transporte, manter aulas suspensas, mas nas demais podemos voltar a uma rotina quase normal, mantendo as regras de higiene".

09:34

"A WEG está nos atendendo e estamos chegando ao nosso plano, de preparar a rede pública e privada".

09:34

"Ganhamos tempo. Quando o Governo do Estado decretou a mesma ação para todo o território, não tinhamos óbitos. Fizemos o isolamento social, preparamos a nossa rede, com respiradores fabricados em Santa Catarina pela WEG. Todo mundo procura a mesma coisa e não encontra, não se consegue equipar. Nem o Governo Federal nem os demais governadores".

09:33

"Números que a gente via na Itália e Espanha que assustavam".

09:32

"O número de óbitos é crescente em vários estados. Nas últimas 24 horas foram mais de 600 óbitos".

09:32

"Todo o esforço dos que ficaram em casa salvou vidas. Nossa taxa de letalidade é baixa, uma das mais baixas do Brasil".

09:32

O governador ponderou que os decretos de liberação de serviços durante a pandemia não são "para liberar tudo", mas para os municípios deliberarem sobre suas realidades.

09:31

"O que vamos fazer hoje vai refletir daqui a 15 dias. Que esses números não sejam agravados por ações nossas", disse Moisés.

09:31

Bom dia! Eu sou o jornalista Denis Luciano e estamos conferindo a entrevista com o governador Carlos Moisés que está no ar na Rádio Som Maior.

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