Um homem, integrante da facção criminosa “Novo Cangaço”, foi morto, nesta terça-feira (2), em Braço do Norte, após entrar em confronto com forças de segurança. O foragido teria participado de ataques que marcaram a história de vários estados.
A operação envolveu as polícias militares de Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal, em conjunto com a a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). Segundo as informações divulgadas pelos órgãos competentes, o homem e a organização em que ele atuava praticavam ações coordenadas, com armamento pesado e extrema violência.
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Homem que integrava "Novo Cangaço" estava foragido
O criminoso continha inúmeros mandados de prisão preventiva expedidos pelas Comarcas de Goiânia, Mara Rosa e Cavalcante. Os crimes incluíam roubo qualificado, explosões, incêndio, associação criminosa e porte de armas. Ele também era condenado a 38 anos de reclusão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Após terem descoberto o esconderijo do foragido, os órgãos de segurança realizaram a ação para cumprimento dos mandados de prisão em aberto. Houve resistência armada por parte dele, que foi neutralizado.
"Essa operação encerrou a trajetória de um dos maiores criminosos do Novo Cangaço, responsável por dezenas de ataques, explosões, reféns e mortes em diversos estados brasileiros. A Polícia Militar de Goiás mantém seu compromisso permanente com a lei, com a sociedade e com a memória de cada uma das vítimas", escreveu a PM goiana.
Crimes em que ele atuou
Em 2016, em São Miguel do Araguaia, a atuação do homem resultou em um crime que chocou Goiás: a servidora do Ministério Público, Viviane Costa, foi assassinada após ser feita refém durante um ataque à instituição financeira. Em Cavalcante, ele liderou a explosão de uma agência bancária e manteve cerca de vinte pessoas sob ameaça.
Em Santa Terezinha de Goiás, novamente comandou a destruição de uma agência e fez moradores reféns. Entre Campinaçu e Formoso, participou do ataque a um carro-forte em plena rodovia. Já em Mara Rosa, além de explodir a agência bancária local, realizou disparos contra a delegacia da cidade para intimidar as forças de segurança e fez reféns durante toda a ação.
Em Acreúna, a ofensiva criminosa incluiu a explosão de uma agência bancária, a invasão de uma joalheria e um intenso tiroteio, mais uma vez com reféns utilizados como escudo.
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