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Filas na saúde voltam ao debate

Presidente da Comissão de Saúde na Câmara, vereador Paulo Ferrarezi afirma que faltam médicos para atender a população
Por Bruna Borges Criciúma, 25/09/2018 - 07:49
Daniel Búrigo / A Tribuna
Daniel Búrigo / A Tribuna

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A demora que os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) encontram para fazer exames e consultas médicas em Criciúma voltou a ser pauta recentemente. O presidente da Comissão de Saúde na Câmara de Vereadores, Paulo Ferrarezi, está tratando da questão com a Administração Municipal, que é a responsável pela regulação dos atendimentos. Segundo ele, o que falta para que os prazos de espera diminuam é a contratação de mais profissionais.

“Não tenha dúvidas de que o que falta é médico. Tem que contratar mais especialistas. Tem especialidade que tem um médico só atendendo, ele pega férias de 30 dias, como a fila vai andar? É necessária a contratação de mais médicos”, disse o vereador ao programa Jornal das Nove, da Rádio Som Maior. 

Com relação a cirurgias, Ferrarezi declara que a demora já foi maior. “A gente hoje não vê um número tão expressivo na lista de esperas para cirurgias quanto vê na lista de espera para especialistas e para os exames”, pontua. 

Tema recorrente

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Daniel Antunes, nenhuma comunicação oficial do Legislativo chegou aos conselheiros para que averiguassem a questão da demora para consultas e exames. Porém, segundo Antunes, o tema é constantemente levantado em todas as comunidades.

“Na especialidade de endocrinologia, por exemplo, Criciúma tem só dois profissionais para atender toda a população. O que acontece é que a pessoa faz o exame e quando chega a conseguir uma consulta já se passaram quatro, seis meses, e aquele exame já está vencido”, relata o presidente.

“A demora está grande e cada vez aumenta mais. É uma reclamação de forma geral”, complementa.

Antunes também comenta que na última migração do sistema que regula as consultas e exames, alguns dados foram perdidos. “Tem algumas pessoas que estão esperando há dois anos e essa informação se perdeu”, afirma.  

Situação da UPA

Outro tema discutido é com relação a casos de demora no atendimento ao público na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas do Bairro Próspera. Na noite de ontem, porém, a reportagem do A Tribuna esteve no local e o movimento era tranquilo. 

A moradora do Bairro Brasília, Elza Joaquim, estava acompanhando a sogra que teve um princípio de Acidente Vascular Cerebral. “Nós não temos do que reclamar. Ela foi atendida rápido, foi bem atendida e agora estamos aguardando a chegada do Samu, porque ela vai ter que ser transferida para o Hospital São José”, declarou Elza.

A impressão da Maiara Santos, que acompanhava o filho Luiz Gabriel Rosso, também foi positiva. “Como o caso dele era uma emergência, foi bem rápido. Nós chegamos e em 15 minutos ele já foi atendido, fizeram o soro, bem rápido”, afirmou Maiara. 


 


 

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