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“Faz mal para a democracia um mesmo grupo ficar 20 anos no poder”

Amin falou sobre MDB no poder e necessidade de siglas diferentes no governo de SC
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 22/01/2018 - 08:57 Atualizado em 22/01/2018 - 11:20
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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Apesar de um cenário bastante incerto, alguns nomes já são cogitados para concorrer ao governo do estado de Santa Catarina nas eleições 2018. Pensando nisso, o Programa Adelor Lessa tem trazido alguns dos possíveis candidatos. Hoje o deputado federal Esperidião Amin (PP-SC) participou do programa de falou sobre suas projeções.

“Há muitas incertezas. Tanto na possível escalação dos times, quanto nas circunstancias políticas que estamos vivendo. Essa semana promete ser tempestuosa”, disse Amin.

Sobre o julgamento do ex-presidente de Lula, que acontece nesta semana, Amin disse que deve trazer um clima ruim. “Eu acho que se o Lula não puder disputar a eleição nós vamos continuar convivendo com envenenamento político. Com essa história de golpe. Temos que respeitar a política. Evidente que vai se lançar no Brasil de que o processo eleitoral estará viciado. Politicamente, eu acho eu a decisão vai acarretar um clima de intolerância e acusações”, comentou.

Para Amin, em Santa Catarina o reflexo será menos relevante eleitoralmente do que em outros lugares onde Lula tem apoio popular. “Especialmente no norte e nordeste. Aqui vai ter reflexo, vai ser menor do que a média brasileira. Os partidos mais ligados ao governo Lula devem se agrupar e formar um bloco. Ele não ganhar a eleição, mas vai influenciar o segundo turno”, comentou.

Candidatura

Amin deve ser candidato ao governo do estado neste ano e, segundo ele, seu nome tem sido lembrado por seu passado, mas também porque há um desejo de mudança por parte dos eleitores.

“Estamos vivendo final de ciclo de poder. O PMDB é há 16 anos o governador do estado, então há um sentimento de mudança. A grande bandeira do MDB era pregar a mudança, porque isso é democrático. A democracia impõe a mudança. Faz mal para a democracia um mesmo grupo ficar 20 anos no poder”, comentou Amin.

Amin disse que não lhe falta coragem para ser candidato. “Não tenho medo de perder. Tenho que participar de debates na ótica da mudança. No momento em que o PSD desmancha a aliança com o MDB nós temos um aliado. O PSD aliado conosco é mudança. O PSDB tem que tomar uma decisão. Se vai estar conosco ou se vai se aliar ao MDB e fazer parte da continuação. Nós queremos fazer parte da mudança. Esse é o cenário. Os nomes estão na cabeça do povo e o meu também está para a minha felicidade”, afirmou.

Segundo ele, a liderança do Partido Progressista deve ser compartilhada com Silvio Dreveck. “O nosso partido não tem aquelas previas falsas”, comentou Amin. Já ao final da entrevista, Amin disse: “Quero só dizer uma coisa: está na hora de mudar”.

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