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Falta de agência reguladora dificulta negociações entre Casan e Criciúma

Conforme o superintendente Gilberto Benedet Junior, o tratamento de esgoto custa mais do que é cobrado 
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 25/03/2019 - 08:45
(foto: Erik Behenck)
(foto: Erik Behenck)

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Segue indefinida a questão envolvendo a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e a Prefeitura de Criciúma. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, o superintendente regional da Casan, Gilberto Benedet Junior falou sobre os pedidos do município, as obras que estão sendo realizadas na cidade e novas negociações.

“Nós viemos negociando com o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) e agora com os outros prefeitos. Acertamos os 5% em royalties e mais 2% para a pavimentação”, comentou. “O impasse se deu devido ao rompimento com a Aresc e ela por lei é que dita quais são os valores que o município deve cobrar de água e taxa de esgoto. A Aresc inclusive discute uma nova tarifa para todo o estado, mais justa”, afirmou Benedet.

Segundo ele, existe uma dificuldade em relação às cobranças de esgoto, já que Criciúma está sem uma agência reguladora. “Sem ela não tem como definir os critérios. Um estudo foi feito, com um fórum social, era questionado que deveria ser 80% e não 100%, em Santa Catarina chegou a ser 120%. Ele é mais caro porque todo o tratamento é baseado na energia elétrica, mesmo assim a Casan ainda mantém no mesmo nível da tarifa da água”, explicou.

De acordo com o superintendente, já conversou com todos os prefeitos da região, menos com Rogério Frigo (PSDB), de Nova Veneza. Por outro lado, como as negociações para descontos foram feitas em conjunto, dificultou um maior conhecimento sobre cada município. Benedet comentou sobre um novo formato de cobrança em relação a taxa da água. 

Ele comentou ainda sobre as obras que a Casan está realizando em Criciúma, totalizando R$ 72 milhões, com R$ 56 milhões investidos na Vila Selinger e R$ R$ 16 milhões no bairro São Luiz. Para fechar, lembrou que desde janeiro os cortes começaram, economizando R$ 2 milhões. “Isso devido a matriz e a gerência. Todos os cargos são de escolha sem política e vínculo sindical”, concluiu.

Confira a entrevista na íntegra:

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