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Estado libera mais 30 respiradores para Criciúma

Mas há problemas: faltam monitores - cada um custa pelo menos R$ 15 mil - e profissionais para atender os pacientes no Hospital São José
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 26/06/2020 - 11:30 Atualizado em 26/06/2020 - 11:30
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Criciúma enfrenta dois obstáculos para ampliar o número de leitos de UTI disponíveis para o combate à Covid-19 e a assistência aos pacientes. Segundo o secretário de Saúde, Acélio Casagrande, o Governo do Estado já sinalizou com a liberação de 30 novos respiradores para o município, mas a falta de monitores, equipamento que complementa o respirador no leito de UTI, está postergando a chegada dos aparalhos. A dificuldade para contratação de profissionais aptos para manusear os equipamentos também é destacada. "Muitos não querem, muitos também estão doente", lamentou.

Na primeira remessa de dez respiradores enviados pelo estado, o Hospital São José realizou a compra dos monitores. Agora, segundo Acélio, o hospital não tem recursos para viabilizar a instalação dos leitos. Os aparelhos muito possivelmente não virão do Governo Estadual, que está enfrentando dificuldades para adquirir os monitores. Como a operação é estadual, o município não pode realizar a compra que custa entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para cada equipamento.

A ampliação de leitos em Criciúma é importante, segundo o secretário. No último final de semana, o Hospital São José chegou a ficar com apenas seis leitos de UTI disponíveis, estando com 20 pessoas internadas em enfermaria, com caso suspeito ou confirmado de Covid-19. "Se metade dessas pessoas precisassem ir para a UTI, já faltaria leitos", alertou. Se a suposição apresentada pelo secretário realmente acontecesse, a alternativa seria a transferência de pacientes para outros hospitais da região. 

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Diminuição no quadro

O secretário comentou na entrevista ao programa Agora, na Rádio Som Maior, que a Secretaria de Saúde chegou a ficar desfalcada em 60 profissionais que tiveram que se afastar. Segundo ele, praticamente metade ficou 14 dias fora por estar contaminado com o vírus e a outra metade, incluindo médicos de mais idade, por pertencerem ao grupo de risco. 

Os afastamentos atingem a estrutura interna da Secretaria e também os profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde.

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Tags: coronavírus

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