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Entenda como a criação da Tabela SUS Paulista pode reduzir dívidas de hospitais em SP

Em SC, falta de reajuste na tabela federal deixa o Hospital São José de Criciúma com déficit mensal de R$ 4 milhões

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 05/09/2023 - 11:03 Atualizado em 05/09/2023 - 12:05
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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Com o objetivo de reduzir as filas nos hospitais e aumentar o atendimento na rede pública de saúde, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou no dia 28 de agosto a nova "Tabela SUS Paulista". O objetivo é compensar os valores pagos pelo Governo Federal, que não são suficientes para cobrir a demanda, deixando os hospitais com dívidas. A proposta ainda precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa do estado. 

Segundo o secretário de saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, a tabela federal teve alguns ajustes pontuais nos últimos 20 anos, mas na grande maioria dos procedimentos de média complexidade não houve o reajuste. “Vou dar exemplo, uma cirurgia de retirada de vesícula hoje pela Tabela SUS é R$ 996,34, vamos pagar R$ 4.483,53. Então vamos estar complementando esse valor ao procedimento que é pago pelo governo federal”, explica o secretário.

A medida deve ajudar na defasagem dos hospitais paulistas, e a expectativa do secretário é que isso tenha um grande resultado para os moradores. “Vamos ampliar a oferta dos serviços para a sociedade, ampliar o número de procedimentos com sustentabilidade nos hospitais, a partir do próximo ano vamos impactar diretamente no tamanho das filas e no tempo de permanência, reduzindo racionalmente”, destaca Paiva.

O governo paulista ainda quer fazer uma reunião com todos os hospitais da rede municipal e estadual para repactuar os valores e ampliar a oferta. “Estamos fazendo reuniões com esse pessoal para conhecer as dificuldades, então ao repactuar com o hospital de cada região estarei repactuando com as necessidades”, diz o secretário.

Defasagem da tabela SUS também afeta SC

Em Criciúma, o Hospital São José recebe R$ 10 milhões mensais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas não é o suficiente para atender à demanda. Com isso, a unidade tem um déficit mensal de R$ 4 milhões. O contrato se encerrava no último dia 31 de agosto e foi prorrogado por mais trinta dias. Atualmente, a Prefeitura de Criciúma repassa R$ 50 mil mensalmente ao hospital.

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