A Polícia Civil destaca números positivos no combate à violência em Criciúma. Em relatório divulgado pelos delegados André Milanese e Yuri Miqueluzzi, foram apontados índices elevados de resolução de homicídios: 100% em 2018 e 80% neste ano.

O balanço, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), leva em conta os cinco últimos anos de atuação policial na cidade. Em 2015 foram praticados 56 homicídios em Criciúma, sendo 44 deles esclarecidos, representando 78% de resolubilidade dos homicídios daquele ano. Ainda no ano de 2015 ocorreu um latrocínio que foi esclarecido e duas mortes decorrentes de confronto com as polícias Civil e Militar.

Em 2016 ocorreram 32 homicídios, sendo esclarecidos 27 casos, resultando em 84% de resolubilidade. Em 2016 ocorreram cinco latrocínios, sendo quatro deles esclarecidos, correspondendo a 80% de elucidação.

No ano de 2017 foram praticados 17 homicídios na cidade, dos quais 13 foram esclarecidos, resultando em 77% de resolubilidade. Ainda em 2017 ocorreu um latrocínio, que foi elucidado, e a morte de uma pessoa decorrente de confronto com a Polícia Militar. 
Em 2018 foram praticados em Criciúma 20 homicídios, todos esclarecidos, resultando em 100% de resolução.

No ano passado ocorreu um latrocínio, cujos autores foram identificados e presos, duas mortes decorrentes de confronto com a Polícia Militar, além de um caso de lesão corporal seguida de morte que não foi esclarecida.

Já neste ano, até hoje, 18, foram praticados 20 homicídios em Criciúma, dos quais 16 já foram esclarecidos, resultando até agora em 80% de resolubilidade. Dos 16 homicídios elucidados, 11 foram praticados por imputáveis, sendo todos os autores presos preventivamente ou destinatários de medidas cautelares diversas da prisão, enquanto os outros cinco foram praticados por adolescentes.

Ainda com relação a este ano foram praticados em Criciúma dois latrocínios, cujos cinco autores foram identificados e presos, além de uma morte por confronto com a Polícia Militar e uma morte decorrente de lesão corporal seguida de morte, cuja autoria ainda não foi esclarecida.

Pelo terceiro ano consecutivo a cidade atinge índice médio de 10 homicídios/latrocínios por 100 mil habitantes, número considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS).