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“Eleição na terra é tempo de guerra”: Mauro De Nadal comenta prioridades da Alesc em 2024

Em entrevista, o presidente da casa legislativa citou os principais projetos para o ano
Por Giovana Bordignon 07/02/2024 - 15:57 Atualizado em 26/03/2024 - 10:29
Foto: Divulgação
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Retomados os trabalhos na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) nesta terça-feira (7), os deputados estaduais definem as prioridades para 2024. Em um ano de eleições municipais, os ânimos devem se elevar na casa. O presidente e deputado estadual Mauro De Nadal citou que “eleição da terra é tempo de guerra”.

Ele falou sobre as prioridades da Alesc para 2024 na rádio Som Maior, no programa Adelor Lessa. Ouça a entrevista completa (o texto continua a seguir):

O que disse Mauro De Nadal

Ano de eleição

Olha, não tenho dúvida que sim, porque ano de eleição é aquilo que sempre falava o doutor Ulysses Guimarães: eleição na terra é tempo de guerra. E quando a eleição é municipal, o calor aumenta mais ainda, porque essa intensidade da discussão acaba envolvendo muito não só os candidatos, mas também o eleitor, dentro das propostas e das condutas. Isso acaba dando um calor maior do que uma eleição estadual e uma eleição federal.

Projetos para 2024

Quando a gente faz o que gosta e faz com motivação, a empolgação é algo que vem ao natural. Nós vamos ter um calendário especial ao longo desse ano, que permite que, nos meses de agosto e setembro, os deputados consigam andar mais por Santa Catarina, estar mais presente em suas bases de trabalho e de atuação. Isso não quer dizer que a Assembleia não trabalhará ao longo daquele período. Sim, nós teremos sessões concentradas e, de março a julho, nós faremos sessões pela parte da manhã, nas terças e quartas-feiras. O que vai render bastante discussão na Casa, (primeiro) é o projeto de Segurança nas Escolas, que foi concluído no fim do ano, protocolamos as matérias na Assembleia por meio do Conseg, e elas passam a tramitar nesse primeiro semestre.

Outros projetos que vão dar um calor aqui dentro da Casa, são o de Iniciativa Popular e o de Iniciativa Parlamentar, que trata da isenção total da contribuição previdenciária para o servidor público de Santa Catarina aposentado. Essas duas matérias vão render muita discussão aqui no Parlamento.

É claro que nós teremos outros projetos pontuais e importantes. O governador [Jorginho Mello] esteve no Parlamento fazendo a leitura inaugural das sessões deste ano e, dentro da sua fala, nós destacamos o enfrentamento às fortes cheias que aconteceram em outubro e novembro do ano passado, com projetos bem ousados de construção de barragens, desassoreamento de grandes rios na região do Alto Vale.

Obras paradas em SC

Na verdade, nós temos que fazer um pequeno parêntese: a máquina pública é um negócio surpreendentemente lento, é algo que não funciona como a nossa vida no privado. Hoje, através de um aparelho de celular, nós acessamos todas as informações e fizemos rodar o nosso trabalho num piscar de olhos. Mas a máquina pública é um negócio impressionante. Quando vira governo, como é o caso, que nós tivemos a troca do Governo do Estado e do Governo Federal, ainda se trabalha com o orçamento do governo passado no primeiro ano. E primeiro ano é ano de estudos. Por isso que eu sou daquela tese que defende o mandato de cinco anos sem reeleição para o executivo, porque você consegue trabalhar mais.

O ano passado, para nós, foi um ano de estudo aqui em Santa Catarina, como no Governo Federal. Nós cobramos muito a continuidade, principalmente de alguns projetos que já haviam sido entregues em ordem de serviço no final de 2022 e que não evoluíram ao longo de 2023. Cobramos isso do Estado. Alguma coisa saiu do papel ao longo do ano, mas não na velocidade e na intensidade que é a nossa vontade enquanto parlamentar e homem público.

A cobrança ao governador foi justamente para que este seja um ano de entregas. Nós temos que parar de dar desculpas para o cidadão e apresentar soluções para resolver esses problemas pontuais. O Estado tem citado, por meio do governador, em várias oportunidades, o apoio que o parlamento catarinense tem dado a projetos importantes, como esse que financia o Estrada Boa, que lançou no ano passado e deve começar as entregas ao longo desse ano.

Posicionamento da Alesc

Para a Comissão de Transportes, que é ‘tocada’ pelo presidente e deputado Antídio Lunelli, nós já elencamos em todos os cantos de Santa Catarina algumas situações que podem acontecer mais rápido nesse primeiro semestre. O parlamento catarinense vai fazer uma cobrança incisiva para que o Governo coloque na prática a execução desses projetos. O parlamento é e sempre será independente, a cobrança vai existir permanentemente ao longo deste ano, independentemente de partido A, B ou C, todos aqui estão nesse projeto.

SC-108 em Cocal do Sul

A gente já sabe do gargalo que nós temos nesta rodovia e, como presidente da Assembleia, eu acompanho o trabalho de todas as nossas bancadas regionais. Nós criamos e oficializamos, no ano passado, as bancadas regionais e a do Sul tem sido muito atuante, essa é a SC que sempre está na pauta das discussões, além de outros projetos importantes para o Sul de Santa Catarina. Acredito que essa será uma das prioridades nesse início de ano legislativo, já pautar isso junto ao Governo do Estado para que verdadeiramente aconteça, que essa obra resolva definitivamente o grande gargalo que nós temos.

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