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Covid-19: Por setor, o que muda na região

No pior momento da pandemia, Amrec voltou ao gravíssimo na matriz de risco
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 25/11/2020 - 18:09 Atualizado em 25/11/2020 - 18:12
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O pior momento da pandemia para estado fez a Amrec voltar ao gravíssimo na matriz de risco da Covid-19. Devido a isso, uma série de regras voltam a ser seguidas nos diversos setores. Para tratar do assunto, nessa terça-feira, 24, ainda antes da confirmação do novo mapa, o Município de Criciúma realizou encontros com todos os setores. “Precisamos enfatizar o momento crítico vivido em nossa cidade e me nossa região. Realmente é o pior momento desde março. Em 13 de agosto era o pior dia de internações com 128, ontem fechou com 160, sendo quase 50 em UTI. Não temos maios leitos em diversas cidades da região. Pedimos a compreensão da população. Foram flexibilizadas diversas atividades, mas é preciso que estas medidas sejam adotadas por todos porque pelo contrário não conseguimos retornar a patamares controláveis aqui na nossa região”, salienta o coordenador da Vigilância Sanitária de Criciúma, Samuel Bucco.

As novas regras passam a valer nesta sexta-feira, 27, novas determinações. “Estamos no pior cenário que já enfrentamos na região e tem algumas alterações nos diversos segmentos econômicos e sociais. Ontem (terça-feira) tivemos reuniões com todos os setores passando quais as novas recomendações, as novas regras de acordo com as portarias de cada setor”, ressalta.

Bares e restaurantes

Bares e restaurantes passarão a receber público menor e a fechar mais cedo. “Muda o número de pessoas por mesa que reduz para quatro. Além disso, podem receber clientes até as 23h e encerrar as atividades à meia-noite”, explica Bucco, que reforça que a fiscalização permanece. “A fiscalização sempre atuou e agora a equipe multidisciplinar composta pela Polícia Militar, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros foi novamente reintegrada e estamos na intensificação das fiscalizações não só em bares e restaurantes, mas em igrejas, academias, eventos, esporte recreativo. Estamos trabalhando intensamente para fazer as pessoas seguirem as novas regras”, fala.

Igrejas

As igrejas reduzem o público para 30%. Na matriz laranja, cultos e missas podiam receber 50% da capacidade dos templos. “As demais medidas nunca foram revogadas. Como distanciamento de 1,5 metro, máscara, higienização, ventilação dos espaços. Isso não vai mudar até que a gente tenha a cura definitiva da doença”, comenta Bucco.

Eventos

Os eventos estavam permitidos com 30% da capacidade na matriz laranja, em nível vermelho passam a ser proibidos. “Estes são os eventos sem a cobrança de ingresso, como aniversários, casamentos, formaturas. Eventos comerciais, como casas de shows, boates, estes já estavam proibidos no laranja e continuam no gravíssimo. Só podem se a região estiver no amarelo”, explica Bucco.

Espaços públicos

O coordenador da Vigilância Sanitária de Criciúma reforça a importância das atividades físicas em espaços públicos, porém regras também precisam ser respeitadas. “Atividades ao ar livre em parques e praças são recomendados. Atividades individuais esportivas como caminhadas, ciclismo, sempre com o uso de máscara. Tivemos reunião com a Defesa Civil que vai atuar nestes locais, na parte de transporte público e do esporte recreativo. A Vigilância ficou com o serviço de alimentação e academias. A polícia com outras atividades”, cita.

Academias

As academias, que podiam receber 50% do espaço, precisam reduzir para 30%. “Desde que seja possível manter o distanciamento entre os equipamentos. Caso não seja possível, precisa remover equipamentos para readequar o espaço físico”, diz.

Mercados

Os mercados, considerados serviços essenciais, tiveram o pedido de reforço das medidas. “Pedimos que reforcem as medidas de higienização, que refaçam a medição de temperatura, apesar de não ser obrigatório, mas recomendamos que retomem. Pedimos a higienização frequente das mãos dos clientes e o distaciamento entre os caixas”, salienta.

Transporte coletivo

Os ônibus podiam circular com 60% no laranja, e agora retornam para 50%. “Já comunicamos a ACTU sobre a necessidade de readequar os veículos, fazendo a remoção de bancos, e fizemos este comunicado para que atendem esta recomendação”, comenta.

Comércio

Com a liberação da prova de roupas, calçados e acessórios, a Vigilância pediu aos comerciantes a importância de seguir todas as medidas sanitárias mais rigorosas, como a higienização a cada uso, higienização do vestuário após a prova, uso de máscara, higienização das mãos. 

Uso de máscaras

Bucco ressalta que o uso de máscara é um regramento a nível estadual que determina o uso da máscara. “A fiscalização também é integrante dos processos dos órgãos fiscalizadores. Já tivemos autuações por isso, é passível de autuação, é aberto um processo e pode gerar uma multa. R$ 1.921,00, porém de circunstâncias agravantes, pode ter o valor aumentado”, reforça.

Escolas

As aulas presenciais foram autorizadas em nível laranja, porém com o agravamento da situação, apenas o reforço pedagógico individualizado. “É o que prevê a portaria do estado. A educação básica retome esta modalidade para alunos com dificuldade de acompanhar o ensino virtual e que estas aulas presenciais e individualizadas compareçam às escolas e tirem as dúvidas com o professor”, pontua.


Confira a entrevista do coordenador da Vigilância Sanitária, Samuel Bucco:

Tags: coronavírus

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