Devido ao crescimento da procura pelo pronto socorro e a consequente ocupação da UTI, a direção do Hospital da Unimed de Florianópolis decidiu suspender as cirurgias eletivas que precisam destes leitos. “Para lotar uma UTI não é muito difícil porque em uma UTI de médio e grande porte normalmente tem de nove a 30 leitos. De Florianópolis atende 180 mil clientes, mas tem um hospital pequeno e com apenas nove leitos de UTI. Com o aumento da procura do pronto atendimento e lotação da UTI, eles se assustaram, e com razão, e para prevenir que tivesse uma cirurgia eletiva, que precisa de leito de UTI, eles decidiram suspender as cirurgias eletivas que precisem de UTI. Até aí era um vento isolado, porém não. Aconteceu em todas as instituições de saúde da Grande Florianópolis”, destacou o presidente do Hospital da Unimed de Criciúma, Leandro Avany Nunes, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.

Ele contou ainda que nos demais municípios, isso não está acontecendo. “Florianópolis se comporta como uma cidade turística e tem eventos mais agudos ou de maior dimensão antes do resto do estado. Durante o dia apareceu este comunicado da Unimed de Florianópolis, lembrando que as Unimeds são independentes e a da Grande Florianópolis é a maior de Santa Catarina, atende 180 mil clientes, Criciúma tem 75 mil, somos a metade do que é a de Florianópolis. Estamos tentando descobrir o que está acontecendo, nem na Grande Florianópolis estão entendendo. O que acontece é que está tendo uma grande procura por sintoma respiratório e a consequente lotação das UTIs”, completou.